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“Esta é a forma mais rápida”: Netanyahu diz que Israel “não quer ocupar” Gaza, mas “libertá-la do Hamas”

Benjamin Netanyahu garantiu que Israel não quer ocupar Gaza, mas libertá-la da organização terrorista do Hamas. Em conferência de imprensa, o primeiro-ministro israelita afirmou que se os “terroristas” não aceitam desarmar a região, o país terá que prosseguir com o seu plano e “derrotar” o Hamas.

Dada a recusa do Hamas em depor as armas, Israel não tem escolha a não ser terminar o trabalho e derrotar o Hamas. A guerra pode terminar amanhã se o Hamas depuser as armas e libertar todos os reféns restantes”, declarou Benjamin Netanyahu aos jornalistas.

Segundo o primeiro-ministro israelita, o plano militar do seu executivo para Gaza será a “forma mais rápida” de terminar com o conflito que já se arrasta há mais de 20 meses, rejeitando os alertas e as acusações da comunidade internacional. O plano não foi ainda discutido com Donald Trump.

O cronograma que estabelecemos para a ação é bastante rápido. Queremos, antes de tudo, permitir que zonas seguras sejam estabelecidas e que estruturas sejam instaladas para que a população civil na Cidade de Gaza possa se mudar, como se mudou em Rafah”, acrescentou.

E elencou cinco requisitos para o fim do conflito, em primeiro lugar o desarmamento do Hamas, depois a libertação de todos os reféns, a desmilitarização de Gaza, a exigência de Israel ficar com o controlo de segurança e uma “administração civil pacífica não israelita“. “Israel terá a responsabilidade primordial pela segurança. Essa administração não será a Autoridade Palestinana”, vincou, apontando para a existência de “vários candidatos”.

Confrontado com a investigação do “Guardian” que dá conta de disparos das forças militares israelitas contra civis palestinianos junto dos locais de distribuição de comida e de imagens de crianças com fome no “New York Times”, Netanyahu negou que estejam sendo “deliberadamente” deixadas a passar fome em Gaza.

Quem está a passar fome são os reféns israelitas, não civis palestininos. Se tivéssemos uma política de fome, ninguém em Gaza teria sobrevivido após dois anos de guerra”, atirou, sublinhando que. Israel permitiu a entrada de “quase dois milhões de toneladas” de ajuda humanitária na região.

Durante a tarde decorrerá a reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU, na sequência de Israel ter ordenado o controlo da Cidade de Gaza. Países como Portugal, Espanha, Luxemburgo, Malta, Irlanda, Islândia, Noruega, e Eslovénia, Brasil e Japão já condenaram o plano de Israel para ocupar recusando “qualquer mudança” no Território Palestiniano Ocupado.

Anadolu/ Getty Images

Guerra no Médio Oriente

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