Enquanto um mar de fogo devora os quatro cantos de Espanha, a política continua a alentar chamas de xenofobia que ninguém consegue abafar. O mais recente foco deu-se na localidade murciana de Jumilla, cuja Câmara Municipal decidiu restringir qualquer celebração islâmica nas instalações públicas da povoação.
Pela primeira vez desde o perigoso surto racista de Torre-Pacheco, em julho, a Conferência Episcopal Espanhola (CEE) resolveu interceder na polémica, fazendo uma acesa defesa da liberdade de culto e uma dura crítica à moção aprovada em Jumilla, na semana passada, com os votos do Partido Popular (PP, direita) e do Vox (extrema-direita) para vetar a organização de atos religiosos muçulmanos como o Ramadão ou a Festa do Cordeiro em instalações desportivas.
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