Incêndios em Portugal
André Ventura, líder do Chega, criticou a gestão do Governo nos incêndios e discorda de pedido do secretário-geral socialista a Montenegro para que convoque urgentemente a comissão nacional da Proteção Civil. Defende antes a presença do primeiro-ministro e da ministra da Administração Interna no terreno.

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O presidente do Chega, André Ventura, discorda do secretário-geral do Partido Socialista e ex-ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, que pediu ao primeiro-ministro para convocar com urgência a comissão nacional da Proteção Civil.
Em entrevista dada esta noite à SIC Notícias, na sequência do agravamento dos incêndios nos últimos dias e do registo de, pelo menos, um bombeiro morto num acidente de viação que deixou ainda quatro bombeiros em estado grave na Covilhã, Ventura não tem dúvidas: o lugar de Montenegro e da ministra da Administração Interna é no terreno.
Além desta ausência destes dois responsáveis políticos, André Ventura lança ainda fortes críticas à ministra Maria Lúcia Amaral que não responde às questões dos jornalistas, remetendo-as para o comandante da Proteção Civil.
Quanto a uma potencial comissão nacional da Proteção Civil, o presidente do Chega sublinha que “não vai resolver nada” e o que se deve fazer é “deixar que o Governo governe e possa tentar arranjar soluções para os problemas que o executivo, que é quem lidera a administração do Estado, pode fazer”.
No entanto, afirma que, enquanto líderes da oposição, atingiram o “limite do que se pode aceitar de uma Ministra da Administração Interna”.
“Por muito menos se afastaram outros ministros. Se o primeiro-ministro não compreende que não pode ter uma ministra que ignora o que está a acontecer, deixa os autarcas sozinhos, marimbando-se para o sofrimento das pessoas, digo-lhe: o Chega atingiu o seu limite”, frisou.
Perante isto, garante que “vai chamar a Assembleia da República de urgência e vai pedir ao primeiro-ministro que demita a ministra da Administração Interna”.
O presidente do Chega sublinha ainda que as pessoas precisam de sentir que os responsáveis políticos “estão ali ao lado” e acrescenta que “já devíamos ter ativado mecanismo europeu” e “não o fizemos”.
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