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Acórdão do recurso que despenalizou central do Sporting no pleno mostra testemunho do árbitro do clássico
Acusado de conduta violenta em disputa de lance com Fábio Vieira, que ditou a sua expulsão, Diomande acabaria por recorrer do castigo de dois jogos, saído do clássico da jornada 21 da Liga, para o Pleno de Conselho de Disciplina, que viria a aliviar a pena e ‘cortando’ o segundo encontro de suspensão ao costa-marfinense.
Ora, esta sexta-feira tornou-se público o acórdão que despenalizou o jogador do Sporting, onde entre muitas páginas encontramos João Pinheiro, árbitro desse clássico entre os verdes e brancos e o FC Porto, no Dragão, a confirmar que a “cabeçada” descrita no seu relatório foi, disse após ser notificado a responder por escrito, com a intenção de agredir o adversário, tudo após questionado sobre se teve em conta critérios de intensidade e intencionalidade.
“Em cumprimento da notificação, esclareço que tomei a minha decisão tendo em consideração a intensidade da ação e que o movimento realizado pelo Recorrente foi intencional, com o objetivo de agredir o adversário, ocorrendo com o jogo parado e atingindo-o na cara, verificando as imagens vejo que ação do recorrente não teve força excessiva!”, pode ler-se.
E pese uma longa tese sustentada nos meios de suporte do recurso apresentado por Diomande, onde se afirma que pese não existir uma dor clara num movimento da agressão esta não deixa de ser classificada como tal, o organismo decisório acaba, no remate do documento, por clarificar e concluir: “Analisadas as imagens que foram juntas com a petição recursiva, somos do entendimento que a agressão não atinge o nível de gravidade que permite o sancionamento para além do limiar mínimo, no que concerne à sanção de suspensão, nisso se distinguindo de outras agressões que foram sancionadas com dois jogos de suspensão.”
Por Record
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