Desde a criação dos sistemas preditivos até à recente proliferação de assistentes virtuais baseados em IA generativa, como o ChatGPT, a inteligência artificial tornou-se um fator-chave em muitos setores e a cibersegurança não é exceção.
O impacto disruptivo da IA Generativa normalizou a sua utilização no setor de cibersegurança nas últimas duas décadas. A Inteligência Artificial assumiu-se como uma ferramenta adicional e crítica para a gestão proativa de ameaças que aumenta a eficiência operacional.
Em 2004, a WatchGuard foi pioneira na integração da Inteligência Artificial nos sistemas de proteção, tornando possível detetar ameaças antes de estas atacarem os sistemas, em vez de esperar que os ataques fossem identificados manualmente. Até lá, os sistemas de segurança tradicionais eram baseados em análises manuais e reativas para detetar ameaças, o que os tornava ineficientes, lentos e incapazes de lidar com o crescente volume de malware. A IA automatizou a deteção de ameaças, o que tornou a segurança dos endpoints muito mais eficiente e proativa.
A cibersegurança sempre foi entendida como um perímetro que protege as redes empresariais. No entanto, esse perímetro foi enfraquecido ao longo dos anos. Os dispositivos dos utilizadores tornaram-se a primeira linha de defesa e, na WatchGuard, concentrámo-nos na adaptação da IA para aperfeiçoar as nossas capacidades e aproveitar esta nova tecnologia para proteger os nossos clientes.
A introdução do nosso Serviço de Aplicação Confiança-Zero foi um marco importante nesse sentido. Em vez de simplesmente impedir a execução de malware conhecido, apenas permite a execução de aplicações de confiança, utilizando a IA para validar automaticamente que aplicações e processos são seguros. Esta abordagem de confiança zero continua a ser uma estratégia de proteção eficaz, uma vez que bloqueia malware conhecido e desconhecido, representando uma evolução crucial na política de segurança.
A Inteligência Artificial como peça fundamental na segurança de endpoints
Com a maioria dos ciberataques e violações de dados originadas em dispositivos, a proteção de endpoints é uma prioridade para qualquer organização. No entanto, muitas soluções tradicionais de segurança não têm a visibilidade necessária para detetar aplicações que possam conter ameaças ou comportamentos suspeitos de utilizadores e dispositivos.
A Inteligência Artificial tem sido fundamental para reduzir os tempos de resposta e automatizar a deteção de ameaças, proporcionando uma vantagem significativa na proteção das organizações contra ataques cada vez mais complexos. Na WatchGuard, a IA não só automatizou a classificação de ameaças, como também ajudou a detetar anomalias que podem indicar um ataque em andamento. Isso permite que os administradores se concentrem nos casos mais críticos e evita a perda de tempo com alertas falsos ou de baixa prioridade.
As ferramentas de Machine Learning fortaleceram ainda mais a deteção de ameaças. Na WatchGuard, recorremos a esta tecnologia para abordar pontos críticos, melhorando a eficiência operacional e fornecendo uma deteção mais ágil e precisa. Isso não só reduz o risco de perdas financeiras, como também simplifica a gestão de alertas em tempo real ao diminuir a sua complexidade.
A Inteligência Artificial não é magia, é uma ciência aplicada
Embora o fascínio por esta tecnologia faça parecer que seja magia, isso está longe de ser o caso. A Inteligência Artificial é essencialmente uma ferramenta que nos ajuda a ganhar eficiência em muitos e variados contextos e a cibersegurança é um desses campos de aplicação.
Ao integrar estas ferramentas ao longo das últimas duas décadas, a WatchGuard implementou ideias tão disruptivas como a inteligência coletiva, tornando-se assim um poderoso aliado na resolução de problemas reais de cibersegurança. O que começou como um extra inovador, tornou-se um pilar indispensável da segurança moderna.
Embora a visibilidade da Inteligência Artificial tenha crescido exponencialmente no último ano, a WatchGuard tem a consciência que a verdadeira inovação reside na forma como esta tecnologia pode tornar as operações mais eficientes e reduzir os tempos de resposta. Em última análise, proteger um dos ativos mais valiosos das empresas: a informação.
#ferramenta #transformou #Cibersegurança