Israel, com o apoio dos Estados Unidos, concretizou uma ofensiva que destruiu importantes instalações nucleares iranianas, num movimento que resultou num ganho político claro para Donald Trump. A operação contou com o envio de bombardeiros B-2 americanos e fragilizou o eixo antiocidental, reforçando a posição global dos EUA. A China e a Rússia optaram por não intervir, deixando o Irão isolado e questionando a credibilidade destas potências como aliadas estratégicas noutras regiões. Moscovo expressou apoio ao Irão, mas sem sinais de envolvimento direto, preocupada com o risco de colapso do regime iraniano. O receio de uma operação militar prolongada EUA-Israel, que destrua a economia iraniana, paira sobre o Kremlin. Ao mesmo tempo, os sucessos de Israel devem-se em larga medida à eficácia da espionagem, revelando fragilidades internas graves no sistema de segurança iraniano. O Antes Pelo Contrário foi emitido a 24 de junho na SIC Notícias.
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