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A Estónia, um dos países europeus com melhores resultados na Educação, está a apostar na inteligência artificial e no uso do telemóvel como ferramenta de aprendizagem. A medida arranca já no próximo ano letivo.
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Na Estónia, as crianças não só são chamadas a usar os telemóveis nas salas de aula, como vão passar a ter, cada uma, uma contra própria de Inteligência Artifical (IA).
O objetivo é equipar os estudantes e os professores com “ferramentas e competências de inteligência artificial de classe mundial”. Para tal, o país está a negociar licenças com a OpenAI, a empresa norte-americana de investigação em inteligência artificial responsável pelo ChatGPT.
Os primeiros a ter acesso a estas ferramentas serão os alunos de 16 e 17 anos. Mas a ideia é torná-las mais abrangentes e que cheguem a 58 mil estudantes e 5 mil professores nos próximos dois anos.
Os professores vão receber formação específica sobre aprendizagem autónoma e ética digital, focada na equidade educativa e na literacia em IA.
“É uma questão de urgência”
Constatando o ceticismo de outros países quanto à ideia, a ministra da Educação da Estónia, Kristina Kallas, sublinhou que, naquele país, os telemóveis são utilizados como “ferramenta de aprendizagem”.
“É uma questão de urgência”, defendeu a ministra, citada pelo The Guardian. “Estamos a enfrentar agora este desafio evolutivo e de desenvolvimento. Ou evoluímos para criaturas de pensamento mais rápido e de nível mais elevado, ou a tecnologia apoderar-se-á da nossa consciência”.
Na última edição dos testes, os alunos da Estónia apresentaram os melhores resultados de toda a Europa nas categorias de Matemática, Ciências e Pensamento Criativo e ficaram em segundo lugar na categoria de Leitura. O país, que antigamente era parte da União Soviética, ficaà frente de nações, como a vizinha Finlândia, com orçamentos muito maiores.
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