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O julgamento, que decorre à porta fechada, conta com um tribunal de júri e prossegue com a audição de mais testemunhas da acusação.
Na segunda sessão do julgamento de Fernando Valente, no Tribunal de Aveiro, foi ouvido, durante a manhã, o inspetor-chefe da Polícia Judiciária responsável pela investigação do caso da grávida da Murtosa.
Durante várias horas, a testemunha apresentou um relato pormenorizado, descrevendo os passos da investigação, as provas recolhidas e respondendo às perguntas do Ministério Público.
A audição de dois investigadores prosseguiu durante a tarde, altura em que também estava previsto o início dos depoimentos de familiares da vítima, nomeadamente a irmã gémea e o pai de Mónica Silva.
Na sessão de segunda-feira, que marcou o arranque do julgamento, o arguido negou todas as acusações. Fernando Valente recusou ainda ser o pai do bebé que Mónica Silva, grávida de sete meses, carregava.
O arguido responde pelos crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver e aborto agravado. Apesar de ainda não existirem muitos factos plenamente comprovados, o Ministério Público acredita que conseguirá provar a acusação.
O julgamento decorre à porta fechada, medida tomada para salvaguardar a dignidade da vítima e proteger os filhos menores.
O processo está a ser julgado com recurso a tribunal de júri, composto por três juízes e quatro jurados efetivos, que decidirão o destino do arguido, atualmente em prisão domiciliária e presente em todas as sessões.
O julgamento prossegue esta quarta-feira, com a audição de mais testemunhas da acusação, estando já marcadas sessões, pelo menos, até à próxima terça-feira.
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