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Adeus às pechinchas? Shein e Temu anunciam subida de preços após tarifas de Trump

Economia

Após a imposição de tarifas por Donald Trump, as gigantes chinesas Shein e Temu avisam que os preços vão subir. A medida, que elimina isenções de tarifas, promete afetar os consumidores norte-americanos que se habituaram a fazer compras baratas.

Adeus às pechinchas? Shein e Temu anunciam subida de preços após tarifas de Trump

Justin Sullivan

As gigantes chineses do comércio online, Shein e Temu, vão aumentar os preços já na próxima semana, depois de Donald Trump ter imposto tarifas sobre bens provenientes da China. O alerta foi deixado pelas empresas, esta semana, em comunicados praticamente idênticos.

A Shein e a Temu anunciaram que vão aumentar os preços nos Estados Unidos a partir de 25 de abril e incentivaram os consumidores a “comprar já aos preços de hoje”, de acordo com a Reuters.

O ‘marketplace’ chinês e a retalhista de moda rápida, que vendem de tudo, desde brinquedos a smartphones, cresceram rapidamente nos EUA. A expansão foi acelerada, em parte, pela isenção de tarifas para bens com valor inferior a 800 dólares, que possibilitava que ambas mantivessem os preços baixos no mercado norte-americano.

“Devido a alterações recentes nas regras do comércio global e nas tarifas, os nossos custos operacionais aumentaram. Para continuarmos a oferecer os produtos que adora sem comprometer a qualidade, faremos ajustes de preços a partir de 25 de abril de 2025”, anunciaram as duas empresas em comunicado.

Na sequência das tarifas impostas pelos EUA, a Temu e a Shein, dois dos maiores anunciantes nas redes sociais norte-americanas, estão a reduzir drasticamente os gastos em publicidade digital. Segundo a Reuters, a estratégia pode ser também vista como um golpe para empresas tecnológicas como o Facebook, da Meta, e o YouTube, da Google.

De acordo com a Sensor Tower, que acompanha este tipo de despesa, o gasto médio diário da Temu em publicidade nos EUA — no Facebook, Instagram, TikTok, Snap, X e YouTube — caiu, em média, 31% nas duas semanas entre 31 de março e 13 de abril, em comparação com os 30 dias anteriores.

O gasto médio diário da Shein em publicidade no Facebook, Instagram, TikTok, YouTube e Pinterest (PINS.N) caiu, em média, 19% no mesmo período, acrescenta a Sensor Tower.

Ontem, segundo a BBC, a Temu ocupava o 75.º lugar entre as aplicações gratuitas mais descarregadas na Apple Store dos EUA, depois de ter estado entre as cinco primeiras nos últimos dois anos. A Shein está em 58.º lugar, descendo da 15.ª posição no mês passado.

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