Anis Hadj-Moussa, alvo do Benfica neste verão, acredita que vai continuar a crescer no mundo do futebol. O jogador do Feyenoord já está orgulhoso pelos passos que deu, mas garante que “isto é só o início”, em entrevista ao portal ‘1908’. “Quando olho para o meu desenvolvimento, fico orgulhoso. Se me dissessem há dois anos que estaria a ser um habitual titular no Feyenoord, com golos na Liga dos Campeões, eu não acreditava. Isto é só o início”, expressou.
Para continuar a crescer, o extremo, de 23 anos, mostrou-se autocrítico ao sublinhar que precisa de melhorar a defender e a decidir. “Sei onde preciso de crescer. Às vezes, não sou eficaz a defender. Preciso de ser mais perspicaz. Também quero melhorar nos momentos de decisão. No campo há poucos segundos para decidir. Passo, corto para dentro, vou para fora ou remato? Fazer a escolha acertada no momento exato é aquilo que o futebol pede. Quero tornar-me mais inteligente, calmo e focado. São os próximos passos”, referiu.
Contratado há apenas um ano pelo Feyenoord, Hadj-Moussa conquistou espaço em Amesterdão com a entrada de Robin Van Persie, a quem dá créditos pela forma como o fez melhorar. “A minha evolução deve-se às pessoas à minha volta: ao apoio da minha família e dos meus colegas, mas também dos treinadores, que me dão confiança. Trabalho com alguém de quem eu era fã: Robin Van Persie. Quando penso nele, lembro-me do cabeceamento frente à Espanha, em 2014. Era um avançado criativo, que conseguia desbloquear um jogo com uma ação. E era canhoto como eu. É fantástico ele ser meu treinador”, frisou, lembrando a forma como o técnico percebe os jogadores. “Ele compreende o que os jogadores pensam. Ele recentemente disse-me ‘Sou fã do teu jogo’. Isso dá confiança. Tenho espaço para fazer o meu jogo”, salientou.
Hadj-Moussa ainda falou do seu movimento preferido. “A simulação do remate. Tirar o adversário do caminho com um movimento e passar por ele. É puro instinto. Eu jogo por instinto, sempre a olhar para o adversário, o momento e o espaço”, frisou.
Tal como já noticiámos, o internacional argelino é o principal alvo do Benfica para a posição de extremo-direito, que ficou com um vazio com a saída de Ángel Di María. Nesta altura, o clube de Roterdão aponta para valores entre os 15 M€ e os 20 M€.
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