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Ansiedade afecta um terço da população com mais de 16 anos em Portugal. | Instituto Nacional de Estatística

Quase um terço (32%) da população com 16 ou mais anos apresentava, em 2024, sintomas de ansiedade generalizada e 10,4% apresentava níveis de ansiedade mais graves. Os dados foram divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), na publicação Estatísticas da Saúde – 2023.

De acordo com o relatório, além dos níveis de ansiedade verificados em Portugal, o grau de satisfação com a vida em geral da população com 16 ou mais anos registava uma média de 7,3 em 2024, numa escala de zero (nada satisfeito) a dez (totalmente satisfeito).

Baseados nos resultados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento (ICOR) de 2024, os dados do INE indicam que “a condição de ansiedade generalizada foi referida por mais mulheres do que homens” (38,2% de mulheres, o que compara com 24,7% de homens e 14,1% de mulheres e 6,2% de homens, no que respeita ao indicador mais grave).

Estes níveis foram também verificados em proporções superiores nos idosos, comparativamente com a população com menos de 65 anos (mais 4,3 pontos percentuais, considerando o indicador global de transtorno de ansiedade generalizada). “Em relação ao ano anterior, verifica-se um ligeiro decréscimo da prevalência destes sintomas, especialmente nos homens e na população com 65 ou mais anos”, adianta ainda o relatório.

Há ainda a apontar que foi na população desempregada que se verificaram níveis mais elevados de ansiedade generalizada, com 41,9% das pessoas inseridas neste grupo afectadas, enquanto esse universo baixava para 28,4% no caso da população com um emprego. Já a população economicamente inactiva registou percentagens de 34,5% de pessoas com ansiedade generalizada nos reformados e de 40,8% nos outros inactivos.

O nível de escolaridade também foi um factor influenciador desta condição: “A proporção de pessoas com 16 ou mais anos com sintomas de ansiedade generalizada em 2024 era menor para as que detinham o ensino superior (26,5%) ou o ensino secundário (27,3%), por comparação com as que não tinham qualquer nível de escolaridade (50,2%) ou que tinham concluído apenas o ensino básico (35,7%)”.

Percepção do estado de saúde melhora

Os dados do mesmo inquérito dão também conta que, em 2024, 53,6% da população com 16 ou mais anos avaliava o seu estado de saúde como bom ou muito bom, “confirmando a evolução ascendente do indicador pelo segundo ano consecutivo, e atingindo o valor mais elevado dos últimos 20 anos”.

Por seu turno e em sentido inverso, a proporção de pessoas que avaliava negativamente o seu estado de saúde (12,0%) em 2024 atingiu o valor mais baixo desde o início da série. Contas feitas, foram menos 1,5 pontos percentuais do que o valor que tinha sido registado no ano anterior, e substancialmente mais baixo do que os valores registados na década anterior (entre os 18% e os 21% entre 2004 e 2014).

Foram os homens os que, no último ano, fizeram uma avaliação mais positiva do estado de saúde (57,6%), com uma diferença de 7,6 pontos percentuais face às mulheres (50,0%).

Quanto a idades, a proporção de pessoas com 65 ou mais anos a fazer uma avaliação positiva do seu estado de saúde aumentou por comparação com o ano anterior, especialmente entre as mulheres (mais 2,7 pontos percentuais e 0,9 nos homens). “A análise por sexo e grupo etário revela também que mais de 70% dos homens com menos de 65 anos reportam uma avaliação positiva do seu estado de saúde”, refere o estudo.

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