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Na Austrália, em 2017, uma deputada levou a filha de três meses para o Parlamento. Em plena discussão de uma lei, a mãe amamentou a filha e fez história. Mas não é caso único.

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Ao longo dos últimos anos e, um pouco por todo o mundo, muitas mulheres têm feito questão de afirmar o seu direito de amamentar os filhos no local de trabalho. Alguns dos casos mais conhecidos envolvem mulheres com carreiras políticas.
A Organização Mundial da Saúde recomenda que até aos seis meses, as crianças sejam apenas amamentadas. Daí e até aos 24 meses, o leite materno deve passar a ser complementado com a introdução de alimentos sólidos.
Mas para muitas mães essa é uma missão complicada, sobretudo quando regressam ao trabalho. Falta de tempo, carga de trabalho e pressões sociais fazem com que amamentar se torne problemático para muitas mães.
O Reino Unido tem uma das mais baixas taxas de amamentação no mundo. As mães britânicas não têm direito a pausas pagas para amamentar, mas a empresa deve autorizar paragens tidas como razoáveis.
Em 2021, a deputada trabalhista Stella Creasy levou para uma sessão plenária o filho de três meses que ainda amamentava. Mas foi proibida de o voltar a fazer, por ir contra as regras em vigor. Isto apesar de, anos antes, a presença da filha não ter levantado problemas.
Na Austrália, em 2017, Larissa Waters também levou a filha de três meses para o Parlamento. Em plena discussão de uma lei, a então deputada do partido Verdes amamentou a filha e fez história. Foi a primeira legisladora australiana a amamentar durante uma sessão plenária.
Na Austrália, o empregador não é obrigado a conceder pausas para efeitos de amamentação, mas é-lhe imposto que providencie um local específico.
De Espanha, chegam imagens semelhantes. Em 2026, a então ‘número três’ do Podemos, Carolina Bescansa, levou o bebé para o Congresso dos Deputados e amamentou-o em plena Câmara. Depois, levantou-se e, com o bebé ao colo, participou numa votação. Foi criticada por um socialista que disse que o ato foi francamente desnecessário e um deputado do PP que classificou a amamentação como lamentável.
Em Espanha, mães – ou pais – têm direito a uma pausa de uma hora – ou duas meias-horas – por dia para amamentar de forma natural ou artificial.
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