Abusos na Igreja Católica
A Associação Coração Silenciado não percebe a demora na atribuição de indemnizações às vítimas de abusos sexuais na Igreja Católica. Considera um absurdo que as vítimas sejam ouvidas novamente para clarificar o que já foi explicado, em alguns casos, mais do que uma vez.
Setenta e uma vítimas de abusos sexuais por membros da Igreja Católica já apresentaram pedidos de indemnização. O prazo terminou esta segunda-feira, formalmente, mas eventuais pedidos atrasados também vão merecer atenção do Grupo Vita.
É pedido agora às vítimas, novamente, que detalhem ainda mais o abuso que sofreram. Para a Associação Coração Silenciado, é um absurdo.
“É ridículo esta ânsia de estabelecer preços, de dar mais um pormenor para ver se leva mais 5€ ou menos 5€. É uma coisa ridícula e absurda”, critica António Grosso, porta-voz da associação.
Em entrevista à SIC Notícias, António Grosso disse mesmo que há vítimas que já foram ouvidas mais de três vezes. Não percebe como é que depois de tantos depoimentos, o Grupo ainda considere que o que algumas vítimas disseram é “vago”.
O Grupo pretende terminar os trabalhos em agosto. Só depois é que são definidos os valores das indemnizações. Até lá, as vítimas que falaram com a comissão, terão de detalhar mais uma vez os abusos.
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