Os concursos para dirigentes de topo da administração pública têm vindo a perder atractividade e há cada vez mais situações em que os candidatos não são em número suficiente ou não têm o perfil adequado, obrigando a repetir os concursos e abrindo a porta a que os governos escolham quem pôr no lugar. O executivo de Luís Montenegro prometeu apresentar até ao Verão uma proposta para melhorar as condições salariais destes cargos, mas especialistas ouvidos pelo PÚBLICO consideram que a dificuldade em atrair candidatos não se deve apenas às remunerações. Tem, sobretudo, que ver com a descredibilização e a falta de transparência do processo de recrutamento, com o uso sistemático das nomeações em regime de substituição ou com o fraco investimento nos organismos públicos nas últimas décadas.
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