Esquerdino esteve nos dois golos dos leões e tentou sempre segurar ofensivamente a equipa de Rui Borges. Gyokeres parece estar de volta aos bons velhos tempos e Diomande a comprometer imenso…
A figura: Trincão (7)
Rui Borges geriu a sua condição física na deslocação a Dortmund e esta poupança rendeu juros altíssimos, sobretudo na primeira parte, em que teve participação ativa nos dois golos, sobretudo no primeiro, com uma solicitação perfeita para Diomande. Foi o maestro duma banda que estava a tocar uma música muito agradável no primeiro tempo mas que desafinou quase por completo na segunda parte, se bem que o esquerdino se tenha esforçado para que assim não fosse, pois tentou ao máximo reter a bola numa altura em que o esférico para os leões parecia ter picos bem afiados, com o meio-campo incapaz de produzir jogo ofensivo e com um futebol demasiado direto, mesmo quando ainda estava com onze. Saiu do terreno de jogo completamente desgastado e se lhe tapassem a boca explodiria.
5 RUI SILVA — Depois de ter sido herói em Dortmund ao defender uma penalidade de Adeyemi, nas Aves não adivinhou o lado para o qual Zé Luís rematou a bola e também não teve qualquer hipótese no remate de Gustavo de Mendonça no segundo. Do primeiro tempo ficaram duas defesas pouco ortodoxas mas eficazes a remates de Zé Luís.
6 EDUARDO QUARESMA — Esteve em campo no melhor período defensivo dos leões, não permitindo veleidades aos atacantes contrários.
3 DIOMANDE — Despenalizado num jogo depois da expulsão do Dragão ficou provado que a linha entre o heroísmo e a vilania é muito ténue e depois de ter marcado um golo numa cabeçada bem medida, comprometeu e em duas ocasiões. Primeiro ao cometer uma grande penalidade completamente desnecessária que fez com o Aves reduzisse a desvantagem e, depois, com uma entrada fortíssima sobre Gustavo Mendonça que lhe valeu o segundo amarelo e consequente vermelho. Como vermelhas devem ficar as orelhas nos próximos dias depois das críticas que lhe serão dirigidas.
4 GONÇALO INÁCIO— Não teve a propriedade de outros (imensos) jogos em que se mostrou especialista no lançamento dos companheiros em passes longos na primeira fase de construção. Na segunda parte, não fugiu da tremedeira geral que assolou o último reduto leonino na hora de maior aperto. Face à experiência e estatuto de capitão, pedia-se mais ao esquerdino.
4 FRESNEDA — Se no melhor período dos leões não teve dificuldades na linha do meio-campo da qual fez parte, quando foi chamado a recuar no terreno não fugiu da desafinação quase geral que tomou conta da equipa após o intervalo.
4 DEBAST — É certo que está a jogar fora de posição, pois voltou a atuar no setor intermediário quando é central, mas deveria ter mais qualidade no passe.
4 ALEXANDRE BRITO —— Terceiro jogo do menino de 19 anos e imensas dificuldades em reter a bola e, também, em executar passes verticais, como se pede a um médio de equipa grande, vetor que não poderá ser esquecido, pois passou sempre para o lado e para trás. No entanto, tendo em conta a idade, tem margem para progredir…
7 MAXI ARAÚJO— Assistiu de forma perfeita Gyokeres no lance do segundo golo leonino e, ao contrário do que aconteceu com uma larguíssima maioria dos seus companheiros, não comprometeu a defender.
7 GYOKERES — Das poucas boas notícias que o Sporting recebeu do encontro da Vila das Aves: o regresso do sueco aos golos após um jejum de mais de um mês, pois a última vez que tinha marcado tinha sido em Leipzig, na Liga dos Campeões. Um lance pleno de oportunidade, como é seu timbre. Além disso, ainda teve mais duas arrancadas a lembrar o Gyokeres dos velhos tempos. E já vão 23 golos só na Liga… significativo.
5 QUENDA — Quando jogou mais por dentro esteve em plano razoável, quando se encostou mais à faixa, por estranho que possa parecer, esteve com pouco critério na decisão.
Gyokeres coloca o Sporting em vantagem na Vila das Aves. Sueco já marcou 23 na Liga
4 MATHEUS REIS — Entrou para a segunda parte e, coincidência ou não, a linha defensiva começou a comprometer, com o brasileiro a denotar problemas no posicionamento.
4 RICARDO ESGAIO — Chamado em missão de sacrifício em zona central do meio-campo fez o que pôde. Mas o que pôde foi pouco…
4 EDUARDO FELICISSÍMO— Na estreia absoluta na equipa principal fica marcado por ter perdido a bola no lance que resulta no canto e no golo do empate do Aves SAD.
— HARDER— Entrou para jogar descaído para a esquerda e o Aves SAD marcou.
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