Desporto
Os ‘blaugrana’ reforçaram a sua supremacia na competição, agora com 32 troféus, seguidos do Athletic Bilbao, com 24, enquanto o Real Madrid é terceiro no ranking, com 20 êxitos.
Joan Monfort
FC Barcelona conquistou, este sábado, a Taça do Rei em futebol ao derrotar, após prolongamento, o Real Madrid, por 3-2, em jogo muito disputado e emotivo, realizado em Sevilha.
No Estádio Olímpico de La Cartuja, o FC Barcelona foi mais forte na primeira parte, na qual marcou, por Pedri, aos 28 minutos, enquanto o Real Madrid dominou na segunda, em busca da igualdade, que o suplente Mbappé conseguiu, aos 70, antes de o compatriota Aurelien Tchouameni consumar a reviravolta, aos 77, que Ferran Torres anulou, aos 84.
No prolongamento, o igualmente gaulês Jules Kounde decidiu para o conjunto ‘azul grená’.
Mesmo com Lewandowski lesionado, os catalães estiveram quase sempre melhor até ao intervalo e justificaram o tento de Pedri, com ‘disparo’ na meia-lua, na qual surgiu liberto, descoberto por Lamine Yamal.
Aos 44, um canto na esquerda cruzou toda a pequena área até embater no segundo poste, sem que surgisse alguém a desviar para o segundo.
A entrada de Mbappé para a etapa complementar e ajustes táticos mudaram o figurino do encontro, com os ‘merengues’ bem mais assertivos, elevando o ritmo de jogo, no qual passaram a criar bem mais perigo.
E foi assim que o francês igualou, na cobrança de um livre, em zona frontal, a castigar uma falta sobre si, na qual reclamaram vermelho para De Jong.
Reviravolta a cerca de 15 minutos do fim
A reviravolta aconteceu aos 77, na sequência de um canto na direita de Arda Guler, com Aurelien Tchouameni a surgir nas costas de vários atletas e a cabecear com sucesso.
Aos 84, o génio de Yamal lançou Ferran Torres, que surgiu entre Rudiger e Courtois, fintando o guarda-redes, que saiu da área, e atirando para a baliza deserta, igualando a 2-2.
Aos 90+4, Rudiger tocou no pé de apoio de Ferran Torres, que caiu na área, mas nem o árbitro sancionou a falta, nem o VAR, que dois minutos depois chamou o ‘juíz’ Ricardo De Burgos para o fazer reverter uma grande penalidade por suposta falta de Raul Asencio sobre Raphinha, que acabou com amarelo ao brasileiro, por simulação.
No prolongamento, aos 116 minutos, foi o defesa Jules Kounde a decidir, com uma interseção no ataque seguida de remate fora da área.
O FC Barcelona reforçou a sua supremacia na competição, agora com 32 troféus, seguido do Athletic Bilbao, com 24, enquanto o Real Madrid é terceiro no ranking, com 20 êxitos.
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