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Bernardo Blanco não entra na corrida à liderança da Iniciativa Liberal | Legislativas 2025

O ex-deputado e conselheiro nacional da Iniciativa Liberal Bernardo Blanco não entrará na corrida pela liderança do partido depois de Rui Rocha se ter demitido de presidente na tarde de sábado. A garantia foi deixada pelo próprio, ao final da tarde, em declarações na SIC Notícias.”Eu não me vou candidatar (…) O momento ainda não chegou; acabo de sair da Assembleia da República para trabalhar em três empresas. Não é certamente o meu tempo”, assegurou o ex-dirigente da IL.

Bernardo Blanco reconheceu o esforço e o trabalho de Rui Rocha à frente do partido mas distanciou-se claramente da atitude que o até ontem presidente da IL assumiu nos últimos dois meses e em especial na campanha eleitoral. “Houve uma excessiva colagem à AD. Das duas, uma: ou nos coligávamos ou não. E não havendo coligação tem que haver distinção entre os projectos. O partido tem que defender as suas ideias”, apontou o conselheiro nacional, dizendo que não faz sentido que a IL se proponha “recuar em algumas das suas medidas para se moderar” e se aproximar da AD. “As pessoas vão preferir sempre o original à cópia.”

O liberal defende que “o partido tem que se diferenciar”, mesmo que considere que as suas ideias possam não agradar a muita gente. “Não podemos ser amigos de todos.” E aponta situações em que lamenta que a IL tenha dado o que considera um passo atrás nas suas ideias e se tenha “colado” aos sociais-democratas, nomeadamente na descida do IRS e do IVA e quando deixou de “ser tão incisivo em defender a reforma do Estado” através da redução de funcionários. “Queremos ter um país com serviços que funcionem e não devemos ter medo de o dizer”, apontou. “Não podemos perder esses temas que sempre foram importantes na IL.”

Para além de se colocar à margem da corrida, Blanco diz que há “pessoas muito capazes” no partido com “condições para uma liderança com novo fôlego”. “Algumas são deputados”, aponta, considerando que o próximo líder “deve ser um deputado” porque estar na Assembleia da República “faz diferença em termos mediáticos”.

Questionado sobre nomes, realçou que Carlos Guimarães Pinto (que já foi presidente quando a IL elegeu João Cotrim de Figueiredo em 2019 como deputado único) tem “óptimas qualidades mas normalmente não quer aceitar posições partidárias”. “Só há duas pessoas que estão em melhores condições: Mariana Leitão e Mário Amorim Lopes”, aponta, recusando escolher entre os dois. “Eu apoiaria os dois. Se quiserem mudar as regras e termos uma liderança conjunta, eu apoiaria os dois.”

Blanco assume não ter ficado “completamente surpreendido” com a decisão de Rocha porque diz conhecer a exigência do ex-presidente, que é a mesma do partido e a que a IL tem para o país. “Rui Rocha fez uma análise correcta: nós ambicionamos, eu ambiciono a IL como um partido de dois dígitos, foi o que aconteceu nas europeias por volta dos 10%.” Por isso, apesar de a IL ter crescido nestas legislativas em votos e ter aumentado um mandato, “foi um resultado bom mas não o suficiente” para o que o partido e os seus dirigentes querem, enfatizou Bernardo Blanco. “É uma questão de resultados: nós queremos que o partido tenha muito mais representação do que a que teve”, insistiu.

Por isso, vincou, “deve ter eleições para rapidamente ter uma direcção nova” e poder apostar nas autárquicas do Outono, onde diz estar disposto a “colaborar”, mas sem cargos.

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