Foi graças a um “rally” nas últimas horas de negociação por parte de algumas das “Big Tech” que Wall Street fechou com perdas menores do que as praças europeias. A Nvidia, que chegou a perder 3,46% no início do dia, acabou a ganhar 1,69%, isto depois ter chegado a subir 4,6% durante o dia. Já a Alphabet, dona do Google, também arrancou a sessão no vermelho (-0,72%), chegou a ganhar 3,76% e fechou a subir 2,34%.
O dia foi, aliás, marcado por elevada volatilidade, tendo o chamado “índice do medo” atingido hoje o valor mais alto desde o início do ano.
O Dow Jones fechou a perder 1,55%, para os 42.520,99 pontos, aliviando de uma queda que chegou aos 1,95%. Já o índice alargado S&P 500 recuou 1,22%, para os 5.778,15 pontos. Durante o dia o “benchmark” mundial esteve a perder 2%. O tecnológico Nasdaq Composite foi quem melhor resistiu: cedeu 0,35%, fechando nos 18.285,16 pontos, depois de ter estado a cair 2,14%.
A entrada em vigor das tarifas de 25% impostas pela Administração Trump aos bens oriundos do Canadá e México e de 10% adicionais aos importados da China, bem como as retaliações dos dois países vizinhos – o México revelará as medidas no domingo – e do gigante asiático, assustaram os investidores, que temem um abrandamento da economia dos EUA e pressões inflacionistas.
Além da Nvidia e Alphabet, o dia acabou por ser positivo para a Microsoft, que fechou a valorizar uns tímidos 0,03% mas que tinha chegado a ceder 1,93%.
Já as outras “megacaps” terminaram mesmo com saldo negativo. A Amazon caiu 0,6% (chegou a perder 3,7% durante o dia), a Meta recuou 2,3%, aliviando ainda assim do tombo de 4,79% durante a sessão, e a Apple cedeu 0,88%. A Tesla, que chegou a afundar 8%, encerrou a cair 4,47%.
A recuperação tardia em Wall Street impediu que os ganhos de 3,4 biliões de dólares no valor das cotadas do S&P 500 desde a eleição de Trump, a 20 de novembro, fossem completamente apagados.
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