Muitas dificuldades teve o Boavista, nunca conseguindo discutir o jogo, nem mesmo se tivesse estacionado um autocarro em frente à melhor pantera que houve no Bessa
A figura: Vaclík (6)
A noite era de muito trabalho e Vaclík sabia disso, aproveitando para brilhar quando ainda nem dois minutos estavam jogados, respondendo a remate de Trincão. Travou (quando conseguiu) os remates de Gyokeres. Um deles até foi de bicicleta (11’), outro mesmo antes do golo de Maxi Araújo (57’) e outro, que afastou com os pés (72’). Mas, fica na história como sendo mais uma das vítimas do sueco nesta Liga e no final Vaclik fez questão de o cumprimentar.
Numa época tão difícil quanto sofrida, o jogo com o Sporting espelhou as muitas dificuldades defensivas da equipa do Boavista, para travar as investidas ofensivas. Salvador Agra não conseguiu impedir a entrada de Gyokeres na área e aos 6 minutos já os leões venciam no Bessa. Quando coube a Fogning essa tarefa o resultado também foi inglório, ainda que tenha precipitado o remate do sueco, no lance em que Abascal também não teve pernas para o agora líder da Bota de Ouro.
É verdade que o sueco do Sporting tornou tudo mais difícil e que um canto de Joel Silva, que Reisinho concluiu com um cabeamento à barra da baliza de Rui Silva (10’), permitiu o Boavista acreditar que o jogo podia ser mais disputado. Mas, não foi. Os axadrezados tentaram pela força fazer o que a falta de jeito não permitiu. Diaby esteve muito sozinho na frente. Após o quarto golo, e quando ainda faltava jogar mais de meia hora, Bozenik chamou a si o estatuto que tem na equipa e foi um dos que uniu a equipa no relvado, tentado que o estado anímico das panteras não baixasse ainda mais. Ele que ainda digere (mais) uma transferência falhada (desta vez para a MLS) entrou após o intervalo e ainda cabeceou com perigo (60) mas de nada valeu. Era mesmo uma noite para esquecer da pantera no Bessa.
As notas do Boavista:
Vaclík (6); Kakay (3), Fogning (3), Rodrigo Abascal (4) e Filipe Ferreira (4); Salvador Agra (4), Reisinho (5) e Joel Silva (4); Moussa Koné (4), Van Ginkel (4) e Diaby (5); Ariyibi (4), Bozenik (5), Dabó (4), Pedro Gomes (4)
Foi gigante (quase 15 mil sportinguistas no Bessa) a maré que empurrou o Sporting, que contou com uma espécie de Garrett McNamara sueco a destruir a defesa do Boavista. Mais quatro de Gyokeres que decidiu um jogo de sentido único e elevada nota artística. E com ‘manita’ de golos o leão fica na liderança
Escolha o leitor o adjetivo que mais se aproxima do rendimento do atacante do Sporting. Nós, sinceramente, já não conseguimos
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