Nos últimos três meses do ano passado, a Berkshire Hathaway de Warren Buffett reduziu a participação nalguns dos maiores bancos norte-americanos, incluindo no Bank of America (BofA) e no Citigroup.
O conglomerado de Omaha cortou a participação no BofA para 8,9%, tendo vendido 117,5 milhões de ações, de acordo com informação comunicada ao regulador, citada pela Bloomberg. A informação demorou meses a chegar aos acionistas, já que anteriores reduções de participação colocaram a Berkshire Hathaway abaixo dos 10%, o que a libertou da obrigatoriedade de comunicar rapidamente as transações. O conglomerado de Buffett tinha 13% do BofA, sendo o maior acionista, mas desde meados de julho que Buffett começou a reduzir as participações no BofA, sem avançar qualquer explicação.
E não foi só de ações do Bank of America que Buffet se desfez: vendeu quase três quartos da posição no Citigroup, 73%, o equivalente a 40,6 milhões de ações que valiam mais de 2,4 mil milhões de dólares, diz o FT, citando também informação enviada pela Berkshire Hathaway ao regulador americano.
A empresa reduziu ainda a sua participação no banco Capital One em cerca de um quinto, vendendo 1,7 milhões de ações.
O desinvestimento de Buffett na banca americana acontece numa altura de otimismo em relação ao setor, motivada, pelo menos em parte, pela expectativa de desregulação pelo Presidente Donald Trump.
No entanto, o multimilionário não mexeu, desta vez, na participação na Apple, depois de o ter feito no verão passado – causando, na altura, alarmismo no mercado. Apesar dessa redução, a empresa que produz o iPhone continua a representar a maior fatia, 28%, do portfólio da Berkshire Hathaway.
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