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Carlos Guimarães Pinto à conversa no Bloco Central: a direita que triunfa tornou-se iliberal?

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Carlos Guimarães Pinto, fundador e deputado da Iniciativa Liberal e autor do livro “Liberalismo: A ideia que mudou o mundo”, é o convidado do Bloco Central para conversar com Pedro Siza Vieira e Pedro Marques Lopes, com moderação de Paulo Baldaia

Afinal, o que é o liberalismo? A resposta parece fácil, mas as respostas fáceis são muito simplistas e, por isso, o nosso convidado de hoje resolveu escrever um livro para explicar uma ideia que começou a nascer cerca de 500 anos, mas que só se começou a impor, sobretudo, no ocidente, um ou dois séculos depois.

Será esta a ideia que mudou o mundo, como a classifica o autor? Quando falamos de democracia liberal para definir uma democracia plena, será que os conceitos se confundem?

Carlos Guimarães Pinto no podcast Bloco Central

Matilde Fieschi

Faz sentido que exista como partido? É de direita? O liberalismo é um espectro, onde cabem várias correntes? É a defesa radical desta ideia que nos leva até às democracias iliberais, como sistema político em que existem eleições e aparência de democracia, mas sem pleno respeito pelas liberdades civis, direitos individuais e pelo Estado de direito.

Carlos Guimarães Pinto é o autor do livro “Liberalismo: A ideia que mudou o mundo” e está no Bloco Central para conversar com Pedro Siza Vieira e Pedro Marques Lopes. A sonoplastia do episódio é do Gustavo Carvalho. A moderação da conversa é de Paulo Baldaia.

Carlos Guimarães Pinto com Pedro Marques Lopes, Pedro Siza Vieira e Paulo Baldaia no podcast Bloco Central

Matilde Fieschi

As sugestões de Carlos Guimarães Pinto:

Worten Mock Fest 2025

A comédia de stand-up é uma das formas de arte mais subestimadas, embora seja das mais exigentes para os artistas. Para um bom espetáculo de stand-up não basta ter um bom texto, o desempenho do artista é fundamental. Um segundo a mais ou a menos entre palavras, um engano numa palavra e um bom texto transforma-se num desempenho artístico. Ao contrário de outras formas de arte, esta está permanentemente a ser julgada. A cada 20 segundos, o público dá o seu feedback sobre a qualidade da obra. Também ao contrário de outras formas de arte, essa resposta não resulta de cortesia. Em espetáculos de teatro ou música, as pessoas podem aplaudir por cortesia ou respeito pelo artista, mesmo que não tenham gostado muito. Na comédia de stand-up, a reação que comprova o sucesso do artista – o riso – é natural e imediata, muito mais difícil de simular por parte do público. A somar a isso, o artista está ali sozinho, sem rede. Como se tudo isto não fosse o suficiente, dificilmente alguém aprecia a mesma arte de stand-0up muitas vezes como acontece com uma escultura, uma música ou um quadro. O inesperado acrescenta valor, um valor que quase desaparece numa segunda vez. O artista precisa, por isso, de estar sempre a criar para ser artista. Muitas pessoas não o sabem, mas o stand-up português está a viver o seu momento alto. Nunca houve tantos talentos e tão bons abaixo dos 40 anos. Reflexo disso, teremos este ano o primeiro festival dedicado a stand-up: o Worten Mock Fest (não fui pago para fazer esta publicidade, mas os organizadores merecem). Ainda estamos longe de ter um Fringe Fest como Edimburgo, mas, quem sabe, com eleições autárquicas à porta, não haverá um candidato a prometer isso. Teria muitas dificuldades em não votar nele.

“Estado febril”, dos A Caruma

A Caruma foi uma banda que nunca teve um grande sucesso, mas cujas letras transpiravam uma insatisfação latente que só mais tarde se refletiu politicamente. É um grupo que estava ali perdido no seu estilo, que tenta ser rural e popular soando citadino e elitista. Em retrospetiva, algumas letras hoje parecem gritos de aviso às elites para um sentimento de um povo que não sente que as suas insatisfações, as reais e as imaginárias, são ouvidas. Vale a pena relembrar. Talvez lhes dê vontade de voltar quase 10 anos depois. Suspeito que hoje teriam muito mais sucesso. A música é “Estado Febril”.

Pedro Siza Vieira e Pedro Marques Lopes analisam os acontecimentos e os protagonistas da semana, com moderação de Paulo Baldaia. Quinze anos depois da estreia na TSF, os episódios passam a sair à quinta-feira, dia de Conselho de Ministros, no Expresso. A fechar, e como sempre, o bloco central de interesses, com sugestões para as coisas importantes da vida.

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