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Apesar de uma procura intensiva durante três dias, as autoridades alemãs não encontraram indícios que possam incriminar o alemão Christian Brueckner pelo desaparecimento de Madeleine McCann.
Terminaram sem avanços as buscas relacionadas com o desaparecimento de Madeleine McCann. Várias ruínas e poços foram investigados pelas autoridades portuguesas e alemãs durante três dias. Mas não há qualquer indício sobre Christian Brueckner, o principal suspeito de raptar e matar Maddie há 18 anos, na Praia da Luz.
Num derradeiro esforço, técnicos e especialistas forenses da polícia alemã percorreram um dos montes da Atalaia. Mas entre a vegetação e as muitas pedras, não viram mais do que já tinham encontrado ao longo dos três dias de buscas: restos de roupas e ossadas. Dezenas de ossadas – de animais. Nada que se assemelhasse a um vestígio da menina desaparecida há 18 anos da Praia da Luz.
A jornada foi esforçada: 10 locais, dentro dos 50 hectares da área de buscas, forampassados a pente fino. Um georadar procurou o que se escondia debaixo do solo, nalgumas das ruínas. A polícia federal alemã quis ter a certeza de que o corpo de Madeleine McCann não foi enterrado nestas quintas abandonadas há décadas. Ainda de manhã, escavavam em mais uma delas, para chegar à conclusão que ali também não estava escondido, tal como nos poços a que já tinham descido na véspera.
Dois anos depois dos mesmos cerca de 30 especialistas alemães terem desbravado a barragem do Arade, regressam mais uma vez a casa, tal como chegaram: sem a prova crucial de que foi o alemão Christian Bruecknera raptar e a matar a menina inglesa. Desta vez, nem amostras levam para análise em laboratório.
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