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Centenas de pessoas fazem fila para homenagear Jorge Costa no Dragão: “Tinha mística” | Futebol

Milhares de pessoas passaram já no Estádio do Dragão para prestarem uma última homenagem a Jorge Costa, o eterno capitão do FC Porto. As filas que vão dar ao local onde está a urna do ex-director portista, que morreu esta terça-feira aos 53 anos após uma paragem cardiorrespiratória, têm já largas centenas de metros, esperando-se que a afluência seja cada vez maior.

Bicho 2. A estampagem da camisola de Renato Neves não deixa margem para dúvidas. Desfaz-se em lágrimas quando lhe pedimos para descrever o que Jorge Costa significava para a família portista, aguardando pacientemente pela abertura de portas da zona onde está a urna com o capitão.

“Acho que o clube deveria retirar o número 2 das camisolas. É dele e do João Pinto, seria uma homenagem aos dois. Nunca conseguirão ser como eles”, diz o adepto.



Renato Neves estampou camisola com homenagem a Jorge Costa

Ao lado de Renato, o filho tem uma camisola do FC Porto com o nome de Diogo Jota, outra morte trágica com ligações aos “dragões” no ano de 2025. Avisou a mulher de que apenas chegaria a casa à noite e saiu às 7h da manhã da Nazaré com a criança. “Ontem soube que tinha de passar aqui para uma última homenagem. Estou desde as 10h à espera”.

A porta do Parque 1 (P1) abriu às 15h em ponto. Já largas centenas de pessoas aguardavam esse momento, procurando ser das primeiras a prestar homenagem ao “bicho”. Foi uma onda azul e branca que desaguou no Estádio do Dragão. Na fila falavam-se várias línguas, sendo possível perceber o número de emigrantes entre os portistas – e não só – presentes no Dragão.

Um desses casos é o de José Lima. Emigrado na França, chegou a Portugal no sábado para um período de férias. Recebeu a notícia da morte de Jorge Costa com choque, fazendo a viagem desde Esposende para prestar uma última homenagem ao eterno capitão, um dos homens que levou o nome do clube além-fronteiras. “É um símbolo do FC Porto em todo o mundo”, resume.



A poucos metros, Henrique Gonçalves admite preocupação com o futuro. A equipa parecia iniciar a nova época em velocidade cruzeiro, vencendo os encontros de preparação com bom futebol. O sócio com lugar anual receia agora o impacto que esta tragédia poderá ter nos jogadores “azuis e brancos”.

“O Jorge Costa era a maior referência do FC Porto neste momento, com a mística que tinha. Não temos lá dentro outro homem como ele. Tinha raça, comia a relva e era muito importante para os jogadores mais novos. Mas há duas partes disto: a emocional, o choque para os jogadores, e a de motivação. Espero que a segunda seja mais forte e leve os jogadores a quererem ganhar o campeonato por ele”, refere o sócio portista.

Montenegro destaca “percurso notável”

Luís Montenegro foi uma das pessoas que passou na homenagem a Jorge Costa. O primeiro-ministro destacou a importância do internacional português não só para o FC Porto como para todo o país.

“O Jorge Costa tem um percurso notável de serviço a este clube, mas sobretudo ao país. Desde as camadas jovens até à equipa principal da nossa selecção, acumulou jornadas de grande fulgor e mérito”, elogiou. “Foi sempre uma alma muito visível dentro do campo, no estímulo e na liderança que passava aos seus companheiros. Foi, portanto, um exemplo. Partiu muito cedo, muito jovem e deixa uma marca que é insubstituível”, destacou.

O P1 estará aberto até às 22h horas. Na Porta 2 do Estádio do Dragão foi preparado um memorial de homenagem a Jorge Costa, local onde já estão depositados dezenas de cachecóis, camisolas e outros adereços.

Frederico Varandas presente. Futebol unido

Antes da abertura das portas do estádio ao público, houve uma pequena cerimónia privada para algumas individualidades. Entre outros, Frederico Varandas (presidente do Sporting) fez questão de estar presente, para além de Fernando Gomes (presidente do Comité Olímpico de Portugal) e Reinaldo Teixeira (presidente da Liga Portugal).

Espera-se que marquem ainda presença várias outras figuras públicas até à hora de fecho das portas do P1. O funeral realiza-se esta quinta-feira e terá lugar no cemitério de Agramonte.



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