Fórmula 1
O britânico, que ocupou o cargo de chefe de equipa da Red Bull durante os últimos 20 anos, quebrou o silêncio sobre a sua saída da equipa. Christian Horner manifestou orgulho pelas conquistas coletivas, que incluem oito títulos de pilotos e seis de construtores. Apesar do sucesso, o último ano ficou marcado por desafios, nomeadamente uma queda no desempenho e polémicas internas.
Christian Horner, diretor da equipa Red Bull, antes do início dos treinos para o Grande Prémio da Áustria de Fórmula 1, realizado no Red Bull Ring, em Spielberg, Áustria, a 27 de junho de 2025.
Gintare Karpaviciute / REUTERS
Embora já tivesse sido antecipada várias vezes através de rumores e especulações, a saída de Christian Horner da Red Bull, após duas décadas como chefe de equipa, caiu como uma bomba no mundo da Fórmula 1. Horas depois, chegou a reação mais esperada do dia — a do próprio britânico.
Depois de 20 anos à frente da Red Bull, Christian Horner afirma que se despede da equipa que tanto estimou com o coração pesado, mas também com orgulho: “Foi um privilégio fazer parte e liderar esta equipa épica e sinto-me muito orgulhoso das nossas conquistas coletivas e de todos vocês”, escreveu nas suas redes sociais.
Agradece a todos os colaboradores, parceiros, fãs e rivais que contribuíram para esta trajetória de sucesso, marcada por múltiplos títulos e superação de desafios, que resultaram em oito títulos de pilotos (com Sebastian Vettel e Max Verstappen) e seis campeonatos de construtores. Nos últimos 20 anos, conquistou ainda 124 vitórias em 405 corridas, 107 pole position e 287 pódios.
Destaca a paixão, ambição e respeito que definem a Fórmula 1 e manifesta confiança no futuro, especialmente nos planos para 2026, numa altura em que já circulavam rumores sobre possíveis ligações a outras equipas, nomeadamente à Ferrari.
Da glória ao “downfall” de Christian Horner
Nas últimas duas décadas, Christian Horner — que também teve uma breve carreira como piloto — foi o principal responsável por transformar a Red Bull numa das equipas mais temidas da grelha, sendo simultaneamente o chefe de equipa com maior longevidade neste cargo.
Ainda assim, o último ano não tem sido fácil para Christian Horner, que viu o domínio da “menina dos seus olhos” desmoronar. A quebra de desempenho, a partir de meados de 2024, foi agravada por polémicas internas — entre elas, as acusações de comportamento inapropriado por uma funcionária, das quais viria a ser ilibado — e pela saída do lendário designer Adrian Newey.
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