Meteorologia
O aviso é feito pela Proteção Civil, que aponta o litoral e as regiões Centro e Sul do país como as zonas mais vulneráveis nos próximos dias. Haverá ainda risco de cheias.
A chuva e o vento forte vão continuar a afetar Portugal continental pelo menos até sábado, informa esta quinta-feira a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Poderá haver “algum desagravamento”, mas não se descartam “fenómenos de vento extremo”, especialmente no litoral e nas zonas Centro e Sul do país, disse aos jornalistas Alexandre Penha, adjunto de operações da ANEPC.
“A agitação marítima vai manter-se permanente”, assinalou, apelando à população para que tenha cuidado e se afaste do mar.
Risco de inundações
O aumento do caudal dos rios e das bacias hidrográficas – sobretudo as do Tejo, Mondego e Guadiana – poderá resultar em inundações e cheias, acrescentou, prevendo ainda a queda de neve abaixo da área mais habitual da serra da Estrela.
A Proteção Civil pede à população para que evite deslocações e “riscos desnecessários”, reforce a fixação de objetos soltos e limpe os sistemas de drenagem da água.
Número de ocorrências “acima da média”
A passagem da depressão Martinho pelo continente português deu origem a 5.800 ocorrências e 15 desalojados, segundo o mais recente balanço da Proteção Civil, que reconhece tratar-se de um número “acima da média”.
O registo diz respeito ao período entre as 00:00 de quarta-feira e as 11:00 de hoje, com destaque para a queda de árvores, tendo-se verificado ainda algumas inundações.
Várias pessoas desalojadas e deslocadas
Segundo o balanço feito por Alexandre Penha, 15 pessoas ficaram desalojadas e 13 tiveram de ser deslocadas. Mantêm-se ativos avisos amarelos para vento, chuva e agitação marítima durante o dia de hoje.
No balanço feito à comunicação social, não foram indicados feridos da depressão Martinho além dos já reportados anteriormente: na noite de quarta-feira a Proteção Civil deu conta de uma pessoa ferida com gravidade em Sintra (distrito de Lisboa) devido à queda de uma árvore durante a tarde e hoje de manhã o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, referiu seis feridos ligeiros, entre agentes policiais e de proteção civil e civis.
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