A Ucrânia participou esta segunda-feira numa cimeira da Nato, que reuniu os parceiros nórdicos e do leste europeu, na Lituânia. A adesão ucraniana à Aliança Atlântica voltou a ser tem, bem como o aumento da despesa com defesa.

Vilnius está a apenas 40 quilómetros da fronteira com a Bielorrússia. O Estado Báltico é um dos que maior percentagem do PIB gasta com defesa. Este ano, 4%. Até 2030, 5%, meta que espera que possa ser resultado de um consenso alargado na NATO.

“Temos de compreender que a Rússia não vai esperar. A Rússia vai tentar consolidar e reconstruir as suas forças militares o mais rapidamente possível. Portanto, temos um tempo muito limitado para fazer o mesmo”, afirma Gitanas Nauseda, Presidente da Lituânia.

Neste momento, a meta é 2%. Países como Portugal e Espanha não atingem. O anúncio dos 5% como objetivo deverá ser formalizado no final deste mês, na cimeira da NATO, em Haia.

As lideranças europeias querem mostrar que estão empenhadas num ponto.

“O mais importante é, evidentemente, rearmar a Europa. A Rússia é uma ameaça para todos nós e, por isso, temos de reforçar o nosso flanco oriental”, declara a primeira-ministra da Dinamarca.

Com mais gastos, mas mantendo o compromisso assumido há 1 ano, na cimeira da NATO em Washington.

Enquanto isso, exercícios militares vão acontecendo.

Cerca de 2.200 militares dos Estados-membros juntaram-se nos exercícios de resposta imediata, que incluíram tiro ao alvo e coordenação de ataques com helicópteros.

O receio em várias capitais europeias é se, em caso de emergência, Donald Trump cumpre com as obrigações e dá a ordem.