Mundo
A comunidade internacional apelou à contenção militar entre as duas potências nucleares. Líderes mundiais, incluindo o secretário-geral da ONU, o Presidente dos EUA e representantes da UE, China, França e Reino Unido manifestaram preocupação e pediram moderação.
Ehsan Shahzad
Após o mais grave episódio de violência nas últimas duas décadas entre a Índia e Paquistão, a comunidade internacional manifestou-se, apelando à “contenção militar por parte das duas potências nucleares, segundo a agência France-Press (AFP).
“O mundo não se pode dar ao luxo de um confronto militar”, declarou Stéphane Dujarric, porta-voz de António Guterres.
Evan Vucci
O chefe da diplomacia da Casa Branca, Marc Rubio, pediu a reabertura de canais diplomáticos entre os líderes dos dois países para evitar novos conflitos.
Alex Brandon
A China, vizinha dos dois países e uma das grandes potências mundiais, demonstrou preocupação com os ataques indianos em território paquistanês, lamentando o agravamento das tensões. Pequim pediu moderação e ofereceu-se para atuar como mediadora do conflito.
Ajit Solanki
Por sua vez, a União Europeia apelou à redução imediata de tensões, enfatizando a necessidade de medidas concretas para evitar o agravamento do conflito.
Manish Swarup
A França reforçou o apelo à moderação, destacando a importância de proteger as populações civis.
“Compreendemos o desejo legítimo da Índia de combater o terrorismo, mas a prioridade deve evitar uma escala”, afirmou o chefe de diplomacia francesa.
Christian Hartmann
O secretário do Comércio britânico, Jonathan Reynolds, destacou interesse mútuo na “estabilidade regional” por parte daÍndia e do Paquistão e acrescentou que o Governo britânico fará “tudo o que puder em termos de diálogo para reduzir a tensão”.
O Irão expressou uma “profunda preocupação com a escalada das tensões entre a Índia e o Paquistão”, oferecendo-se como mediador, enquanto a Turquia alertou para o “risco de guerra total”, condenando a “iniciativa provocatória” de Nova Deli.
“O ataque de ontem à noite da Índia aumenta o risco de uma guerra total. Condenamos esta iniciativa provocatória, bem como os ataques que visam civis e infraestruturas civis”, escreveu o Ministério dos Negócios Estrangeiros num comunicado.
Eric Lee/The New York Times
O atentado, atribuído ao grupo Lashkar-e-Taiba, reacendeu as hostilidades entre os dois vizinhos, cuja relação era marcada por rivalidades desde a sua independência do domínio britânico em 1947. Em resultado dos conflitos, ambos os governos ordenaram a expulsão de cidadãos no país rival e, nos dias seguintes, multiplicaram-se os confrontos na fronteira.
#Comunidade #internacional #apela #contenção #militar