A grande concorrente da Uber nos Estados Unidos da América (EUA) deu o passo de expansão para a Europa, num passo de internacionalização. A Lyft adquiriu a Free Now, plataforma para táxis e TVDE, por 175 milhões de euros.
A expansão da Lyft para o mercado europeu acontece depois da empresa, que atua nos EUA e Canadá, reportar os seus primeiros lucros líquidos. “Ontem, a empresa não estava pronta. Mas já estamos financialmente fortes… temos feito muitas tarefas básicas e agora vamos construir em cima dessas noções”, apontou o CEO da Lyft, David Risher.
A Free Now, que tinha sede em Hamburgo, era detida pela BMW e Daimler, que se uniram para avançar no negócio de ride-hailing e aluguer de automóveis.
Com esta aquisição, a Free Now passa a atuar em nove países e mais de 150 cidades, nomeadamente na Irlanda, Reino Unido, Alemanha, Grécia, Espanha, Itália, Polónia, França e Áustria.
Em comunicado conjunto, as empresas evidenciam que esta é “a mais significativa expansão da Lyft fora da América do Norte, quase duplicando o mercado para mais de 300 mil milhões de viagens em veículos pessoais por ano.
“Unir forças coma Lyft é um passo poderoso para a Free Now e marca o início de uma nova base ambiciosa – em que fortalecemos o nosso papel como força líder na mobilidade europeia”, adiantou Thomas Zimmerman, CEO da plataforma.
Esta aquisição serve também para competir com a Uber em território europeu, com a Lyft a agregar a indústria dos táxis com força, conhecidos por serem inimigos deste tipo de plataformas.
A empresa alemã de serviços de mobilidade operou em Portugal, mas optou por encerrar a atividade a 3 de abril de 2023, depois de ter sido uma das primeiras companhias de transporte partilhado no país.
“Foi uma decisão difícil de tomar e estamos extremamente gratos por todos os passageiros e motoristas que melhoraram a nossa estadia em Portugal”, explicou a empresa numa nota enviada aos clientes.
Em 2020, a Uber tinha oferecido mais de mil milhões de euros para comprar a Free Now à BMW e Daimler, numa aquisição que não avançou por divergências entre os parceiros da “joint-venture”.
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