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Uma criança de 7 anos morreu e a mãe e irmã estão em estado grave após consumirem um ovo da Páscoa envenenado em Imperatriz, no Maranhão, no Brasil. O ovo foi entregue de forma anónima à família como se fosse um presente. A polícia deteve já deteve uma possível suspeita, a ex-namorada do atual companheiro da mãe das crianças.
POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO
Uma criança de sete anos morreu após comer um ovo da Páscoa, oferecido de forma anónima à família, que estaria envenenado. A mãe, de 32 anos, e a irmã da criança, de 13 anos, encontram-se internadas em estado grave nos cuidados intensivos, avança o G1.O caso aconteceu no município de Imperatriz, no Maranhão, no Brasil.
O ovo foi entregue por um motoboy, na quarta-feira à noite, como se fosse um presente, acompanhado de um bilhete dirigido à mãe do menino, com a seguinte mensagem: “Com amor, para Miriam Lira. Feliz Páscoa.”
O menino de sete anos foi o primeiro a apresentar sintomas de envenenamento. Foi levado pelos familiares para o hospital, onde foi entubado, mas acabou por morrer horas depois.
A mãe começou a sentir-se mal quando já estava no hospital. Começou a ficar com as mãos roxas e dificuldade em respirar, tendo sido encaminhada para os cuidados intensivos. O mesmo aconteceu à filha de 13 anos que também tinha consumido o ovo de chocolate.
Ex-namorada suspeita de envenenar família
Em declarações à TV Mirante, citada pelo G1, a irmã de Miriam Lira contou que esta recebeu uma chamada de uma mulher a perguntar se o ovo da Páscoa havia sido entregue. No entanto, a mulher nunca revelou a sua identidade durante o telefonema.
Na sequência da investigação, a Policia Civil deteve uma mulher, de 36 anos, que acreditam ser responsável pelo crime. Trata-se de uma ex-namorada do atual companheiro da mãe das crianças.
O caso do bolo de Natal envenenado
Das sete pessoas que estavam na sala quando o bolo foi servido, apenas seis comeram. Destas, três acabaram mesmo por falecer: Maida e Neuza, irmãs de 58 e 65 anos, e Tatiana, filha de Neuza, com 43 anos.
As autoridades acreditavam que o crime terá sido motivado por uma desavença que durava há mais de 20 anos.
A autora do crime, Deise Moura dos Anjos, foi encontrada morta, no passado mês de fevereiro, numa cela da Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba Julieta Balestro. Tinha sido presa cerca de um mês antes.
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