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Crise política condiciona Autoeuropa? Temos de separar as coisas – Automóvel

O diretor-geral da Autoeuropa, Thomas Hegel Gunther, assegura que a aprovação da moção de confiança no Parlamento e consequente queda do Governo de Luís Montenegro não põe em causa a produção do novo elétrico do grupo na fábrica de Palmela.

O anúncio de que a Autoeuropa irá produzir o novo ID.Every1 teve lugar no mesmo dia em que o país foi confrontado com nova crise política. Esta quarta-feira, na SIC Notícias, quando confrontado sobre se a queda do Executivo pode condicionar a decisão do grupo alemão, Thomas Hegel Gunther rejeitou tal cenário.

“Acho que não, temos de separar as coisas”, afirmou o diretor-geral da fábrica, adiantando que “é uma pena a situação atual que estamos a discutir na política portuguesa”.

Para o gestor do grupo Volkswagen, “o governo português está a fazer um trabalho bom e Portugal está a desenvolver-se bem”, lamentando o cenário de crise que se desenhou.

Sobre o facto de Portugal ter ganho a produção do ID1, que custará apenas 20 mil euros e cuja produção de iniciará em 2027, face à concorrência do leste europeu, Gunther explicou que “governo português fez um trabalho empenhado e interessado para para podermos manter o bom trabalho que fazemos aqui em Portugal”.

“As fábricas [do grupo VW] que são mais competitivas e conseguem ser mais produtivas estão na frente e têm oportunidade de adquirir um projeto novo”, começou por detalhar, adiantando depois que “a nossa equipa [na Autoeuropa] fez um bom trabalho em conjunto com Portugal para que pudéssemos atrair este projeto”.

Low cost ID1 é aposta do grupo alemão

Thomas Hegel Gunther reconheceu na entrevista que “a indústria automóvel em geral está a passar uma fase difícil, com muita competitividade”, assegurando que o grupo alemão “está a dar passos estratégicos para o futuro”. “O novo ID1 cabe dentro da estratégia e mostra que o grupo está a apostar em Portugal e na Autoeuropa”, vincou.

Para Gunther, o elétrico low cost da Volksawgen, sendo 100% elétrico, “vai ser um carro muito interessante de entrada de gama e vai permitir que muitos clientes entrem na mobilidade elétrica e isso fortalece a nossa situação na Autoeuropa”.

 



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