Os dirigentes das associações socioprofissionais da GNR manifestaram esta sexta-feira profunda desilusão após a reunião com a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral. A Associação dos Profissionais da Guarda (APG) confirmou que irá avançar com formas de protesto — decisão que conta também com o apoio dos oficiais.
“Transmitimos à ministra que aquilo que apresentou foi muito pouco. Apesar de a direção da APG ainda se ir reunir, mas vai reunir-se para decidir formas de protesto”, afirmou à agência Lusa o presidente da APG, César Nogueira, à saída do encontro. A APG é a associação mais representativa dos militares da Guarda Nacional Republicana.
Durante a reunião, o Governo apresentou uma proposta inicial de negociação, que, segundo as associações, fica aquém do esperado. No imediato, o executivo propõe a revisão dos serviços remunerados. Já temas estruturais — como alterações à portaria de higiene e saúde no trabalho, carreiras, estatuto remuneratório e sistema de avaliação — ficaram “sem data de concretização”.
A ministra informou ainda que o suplemento especial de serviço, atribuído aos militares envolvidos na investigação criminal e nas unidades especiais, será atualizado em janeiro de 2026. O aumento será de 2,15%, o que representa entre três e sete euros mensais, consoante a função desempenhada — valor considerado insuficiente pelas associações.
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