Retaliação da China às tarifas mergulha Ásia no vermelho. Hang Seng tomba 12%
Na primeira sessão da semana, as ações asiáticas registaram a pior queda intradiária em 16 anos. A fuga aos ativos de risco para ativos-refúgio da semana passada parece estar a transitar para esta semana, enquanto as consequências das tarifas impostas pelo Presidente dos EUA se agravam depois de a China ter “contra atacado”.
Logo após Donald Trump ter visado a China com tarifas de 34%, Pequim não tardou em responder na mesma moeda, medida que piorou o sentimento do mercado. Para além de taxas recíprocas, Pequim prometeu defender a sua economia, incluindo com estímulos para reforçar o consumo.
Na China, o Shangai Composite registou mínimos de fecho de cinco anos, ao recuar mais de 7%. Já o Hang Seng tombou 12% e tocou o valor mais baixo de fecho em 16 anos.
No Japão, o primeiro-ministro Shigeru Ishiba anunciou que iria aos EUA o mais rápido possível para negociar um acordo com Trump sobre as tarifas. O Nikkei 225 e o Topix a afundarem 7,83% e 7,79%, respetivamente. Este último índice fechou mesmo em mínimos de oito meses.
Já a bolsa de Taiwan, o Taiex, registou a maior queda de sempre, ao recuar perto de 10%. Na Austrália, o S&P/ASX 200 cedeu 4,3% – o nível mais baixo em 16 meses.
Pela Europa, o cenário não deverá ser melhor. Os futuros europeus indicam um recuo, com o Euro Stoxx 50 a derrapar mais de 4% para mínimos de quase 10 anos. Esta segunda-feira, os ministros da União Europeia com a pasta do Comércio analisam impacto e resposta às tarifas gerais e a Comissão Europeia vai apresentar uma proposta para retaliar contra as tarifas de 25% sobre aço e alumínio.
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