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Do cativeiro à liberdade: a jornada de Nina, a adolescente ucraniana raptada pelas tropas russas

Guerra Rússia-Ucrânia

Correspondente SIC

As organizações humanitárias fazem os possíveis e os impossíveis para resgatar as crianças ucranianas raptadas pela Rússia. A correspondente da SIC foi conhecer a história de Nina, uma rapariga ucraniana que conseguiu regressar a casa.

Há dois anos, o Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de captura para Vladimir Putin pelo crime de guerra de transferência forçada de crianças ucranianas. Na Rússia, estarão perto de 750 mil menores.

A aldeia onde morava, no sul da Ucrânia, foi ocupada no segundo dia da invasão. Quando deu conta, Nina estava na Península da Crimeia, num centro de reabilitação na cidade de Feodósia.

“Aproximou-se um Ural (carro militar russo) que fazia as evacuações obrigatórias. Lá de dentro saiu uma conhecida minha que me disse: “Miúda, a tua mãe disse para tu vires connosco. Tens os documentos contigo, não é?. A tua mãe disse que tu tens tudo contigo e que podes vir connosco e ela vem amanhã”, contou.

Depois de ter ficado isolada durante uma semana num quarto, foi introduzida à nova rotina. Nina tentou fugir por duas vezes.

São relatos que se repetem: procedimentos sistémicos de controlo, doutrinação e militarização.

A representante da organização ‘Save Ukraine’ conta que ouviu centenas de histórias semelhantes, entre os quase 600 menores que conseguiram resgatar.

O contacto reduzido com os familiares é outro dos problemas enumerados.

O reencontro deu-se em março de 2023. Nina pode regressar a casa e viver com a mãe e a avó.

Nina carrega ao colo o filho, o pequeno Timur, que não vai conseguir andar. Nasceu sem a maior parte da tíbia, nas duas pernas. Além disso, tem deformações nos pés e nas mãos.

Os dois vivem temporariamente num centro de apoio disponibilizado pela mesma organização que ajudou a resgatá-la do controlo russo.

A Rússia terá raptado 744 mil crianças ucranianas. Até agora, foram resgatadas 1.500. Nina foi uma delas. Agora, com o próprio filho nos braços, espera que todos aqueles que ficaram para trás possam regressar a casa.

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