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Doenças sexualmente transmissíveis disparam e mulheres jovens são as mais atingidas

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A clamídia, a sífilis e a gonorreia são as mais comuns. As infeções podem levar a problemas de infertilidade ou, em mulheres já grávidas, causar alterações na saúde dos bebés.

Os casos de infeções sexualmente transmissíveis dispararam em Portugal e na Europa. A sífilis é a que mais tem afetado os jovens, principalmente as mulheres. Os especialistas alertam que é preciso agir de forma rápida para travar as transmissões. 

O alerta ganha força depois dos últimos números divulgados pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças. Sabe-se que todos os dias acontece mais de 1 milhão de novos casos de doenças sexualmente transmissíveis. As mais comuns são clamídia, sífilis e gonorreia. 

Em 2023, foram confirmados quase 100 mil casos de gonorreia na Europa. Um aumento de 31%em relação a 2022. Se não for tratada, a doença pode causar problemas como a infertilidade. A prevenção continua a ser o melhor remédio. 

O preservativo é, sem dúvida, e continua a ser o principal meio de prevenção e que deve ser sempre usado. Hoje em dia, temos também outras formas de prevenir algumas doenças sexualmente transmissíveis, como é o caso do HIV. Temos a PrEP, que cada vez é mais vulgarizada. Pode ser utilizado diariamente, em situações em que há um casal em que um dos elementos tem de facto infeção e o outro não”, explica a especialista Rita Travassos.  

Os casos de sífilis também não param de crescer. Em 2023, foram confirmados mais de 41 mil casos na Europa. Um aumento de 13% em relação a 2022. Os jovens são os mais afetados. Principalmente as mulheres entre os 20 e os 24 anos.  

Atenção aos sintomas

Temos um grupo que são as uretrites, normalmente manifestam-se com corrimento, e é o caso da gonorreia e o caso da clamídia, que é uma infeção bastante frequente até mais frequente nos jovens”, nota Rita Travassos.  

Quando a pessoa tem sintomas, tem um corrimento que pode ser mais espesso, mais amareladomais esbranquiçado no caso da gonorreia, e no caso da clamídia mais claro. Isto no caso do homem. Na mulher, passa muitas vezes despercebido porque, de facto, é assintomático”, explica a especialista. 

Estas infeções podem também surgir antes ou durante a gravidez – e prejudicar a saúde da mãe e do bebé.  

As consequências podem ser desde alterações muito físicas, como um típico rosto de um bebé em que há uma sífilis congénita, até depois alterações que são cardíacas, alterações cerebrais, alterações da pele”, explica Fernando Cirurgião, diretor de serviço de obstetrícia e ginecologia.  

Em 2023, nasceram em Portugal 14 bebés com sífilis transmitida pela mãe. É o maior número registado em um ano, na União Europeia. 

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