Conflito Israel-Palestina
O Presidente norte-americano não entrou em detalhes sobre as identidades daqueles que são agora dados como mortos, nem como soube das suas mortes.
Alex Brandon~/p pHOTO
O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que morreram três reféns mantidos pelo Hamas em Gaza, restando agora 21 que se acredita ainda estarem vivos.
“Até hoje, são 21 [reféns vivos], três morreram”, disse Trump sobre os reféns mantidos pelo Hamas, referindo que até há pouco tempo se acreditava que 24 pessoas estavam vivas.
O Presidente norte-americano não entrou em detalhes sobre as identidades daqueles que são agora dados como mortos, nem como soube das suas mortes.
“São 21, além de muitos cadáveres”, disse Trump.
Um norte-americano, Edan Alexander, estava entre os 24 reféns que se acredita estarem vivos.
Na posse do Hamas estão ainda corpos de vários outros norte-americanos também capturados pelo movimento islamita palestiniano após o seu ataque a Israel, a 07 de outubro de 2023.
As declarações de Trump surgem um dia depois de o Governo israelita ter anunciado uma nova campanha militar na Faixa de Gaza, que prevê a conquista do território.
O plano, executado de forma gradual, marcará uma escalada significativa nos combates em Gaza, retomados em meados de março, depois de Israel e o Hamas não terem conseguido chegar a acordo sobre a possível extensão da trégua de oito semanas.
Israel controla cerca de metade do território de Gaza, incluindo uma zona ao longo da fronteira com Israel, e três corredores que se estendem de leste a oeste ao longo da faixa.
Este cenário faz concentrar muitos palestinianos a faixas de terra cada vez mais pequenas no devastado território.
A 18 de março, Israel retomou os ataques no território, e morreram mais de 2.600 pessoas nas semanas seguintes, muitas delas mulheres e crianças, de acordo com autoridades de saúde locais.
Israel tem vindo a aumentar a pressão sobre o grupo militante Hamas, incentivando a demonstrar mais flexibilidade nas negociações.
No início de março, Israel suspendeu a entrada de ajuda em Gaza, uma proibição que continua em vigor e que mergulhou o território de 2,3 milhões de pessoas na pior crise humanitária da guerra.
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