Recorde-se que esta troca de galhardetes entre os dois intensificou-se depois de Springsteen, que sempre foi crítico do presidente norte-americano, ter verbalizado durante um concerto em Manchester, na semana passada, o seu descontentamento com o governo dos Estados Unidos, demonstrando a sua preocupação com a “corrupção” e a “incompetência” de Trump.

Numa reação acalorada, o presidente respondeu, também na sua rede social, com um texto no qual dizia: “Vejo que aquele altamente sobrevalorizado Bruce Springsteen foi para um país estrangeiro falar mal do presidente dos Estados Unidos. Nunca gostei dele, nunca gostei da música dele nem das suas políticas de esquerda radicais. E, mais importante, ele não é talentoso, é um cretino detestável. É bom que mantenha a boca calada antes de voltar a este país”.

Depois disso, Trump disse que ia pedir uma investigação a Springsteen, mas também a Beyoncé ou Bono, por estes terem apoiado a candidata democrata às eleições, Kamala Harris. Entretanto, Springsteen editou um EP, intitulado “Land of Hope and Dreams”, no qual incluiu os seus discursos inflamados contra a administração Trump.