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Em seis meses, Braga recebeu 728 mil pessoas na Capital da Cultura | Cultura

Sob a fresco da sombra proporcionada pelo pavilhão desenhado pelo arquitecto Manuel Bouzas, no âmbito da iniciativa “Forma da Vizinhança”, por onde corre uma linha de água entre o pavimento, o presidente de Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, inspirou-se no cenário para atirar: “a cultura em Braga é um rio que ninguém vai parar”.

Em conferência de imprensa que, nesta sexta-feira, serviu de balanço de seis meses de programação da Capital Portuguesa da Cultura, mas que também marcou a etapa intermédia de implementação da estratégia cultural que tem como horizonte 2030, o edil bracarense não poupou elogios à actividade cultural de Braga: “Diversa, eclética, próxima das pessoas e do território, envolvendo um leque alargado de parceiros e contrapartes dos quais resultou um conjunto de iniciativas muito ricas e que mobilizaram milhares de pessoas”.

Os números avançados por Joana Meneses Fernandes, administradora executiva da empresa municipal Faz Cultura, dão conta da adesão por parte da comunidade às 1069 iniciativas que foram levadas a cabo durante estes primeiros seis meses do ano: atraíram um total de 728 mil pessoas.

“É importante sublinhar o carácter participativo deste programa, em que cerca de um terço destas actividades promovidas foram de mediação, que convocam os bracarenses enquanto protagonistas na construção deste programa, ao mesmo tempo que promovem a cidadania, o empoderamento e também a democracia cultural”, explicou a dirigente.

Num esforço colectivo a diferentes escalas, os dados do primeiro semestre de actividade revelam que a Capital da Cultura conta com 153 parceiros locais “activamente envolvidos”, a que se juntam 56 parceiros nacionais e 29 internacionais. Uma equação idêntica à observável no que diz respeito aos artistas implicados, denotando um “equilíbrio estratégico” onde 54% são artistas locais, 30% são nacionais e 16% internacionais.

“A Braga 25 não é apenas um evento”, realçou Joana Meneses Fernandes. “É uma declaração e a materialização das intenções daquilo que a cultura pode ser em Braga. Uma ferramenta de transformação não apenas para o sector cultural, mas para a cidade como um todo”.

Cidade essa que sente o “retorno” do caminho trilhado ao longo dos últimos anos, nomeadamente com o crescimento da actividade turística registada na primeira metade do ano. Braga registou 185 mil dormidas, uma subida de 7% face a 2024. Números que Ricardo Rio fez questão destacar porque representam um crescimento superior aos 5% registados a nível nacional.

Durante os meses de Verão, a agenda vai intensificar as actividades ao ar livre, com destaques para o Festival Castro-Galaico (10 a 12 de Julho), o Sons do Noroeste (23 a 25 de Julho), o EsteOeste (8 e 9 de Agosto) e a estreia do Extremo que, a 26 de Julho, vai levar ao monte da Falperra um programa que pretende activar o espaço de fronteira entre Guimarães e Braga, relacionando-se com o património religioso, cultural e paisagístico.

“Braga, tal como Aveiro já o tinha feito e certamente Ponta Delgada também o fará, demonstram que a Capital Portuguesa da Cultura é uma iniciativa que vale a pena ter continuidade”, rematou o edil.

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