Economia
O mirtilo foi o protagonista da Feira Nacional do Mirtilo, neste fim de semana, em Sever do Vouga. Os produtores elogiam a colheita deste ano, mas lamentam os problemas sentidos para encontrar trabalhadores para o setor agrícola.
A falta de mão de obra tem dificultado a produção de mirtilo em Sever do Vouga. Apesar da dificuldade, os produtores dizem que a colheita deste ano é de boa qualidade.
Plantas e frutos, de 33 produtores, mostraram-se, este fim de semana, na Feira Nacional do Mirtilo. Sever do Vouga tem três cooperativas locais, que servem de intermediários principais no escoamento do fruto. Mas a aposta na produção já teve melhores dias.
“Infelizmente, na nossa zona, não há mão de obra”, lamenta Maria Pereira, viveirista.
“A mão de obra está um bocadinho cara e não há mão de obra”, diz o produtor Fernando Almeida.
“Cada vez temos menos lucro”, acrescenta Ana Rosa, também ela produtora de mirtilos.
À procura de novas formas de rentabilizar o trabalho, o mirtilo é ainda usado em doces, licores e na pastelaria.
O fruto, que alimenta a economia local, e o cartaz musical chamaram visitantes de todo o país à Capital do Mirtilo.
Este ano, o calor, com temperaturas a rondar os 40 graus, não facilitou o negócio durante os dias da feira, em Sever do Vouga. O tempo já tinha, contudo, contribuído esta temporada para gerar mirtilos de melhor qualidade na região.
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