Um sismo de magnitude 4,7 na escala de Richter foi registado, esta segunda-feira, pelas 13:24, com epicentro a cerca de 14 quilómetros a sudoeste do Seixal, segundo o IPMA. Vítor Silva, diretor do Risco Sísmico da Fundação Global Earthquake Model, explica, à SIC Notícias, que “sempre que existe um sismo, existem várias réplicas”.

O especialista alerta, no entanto, que o tremor de terra sentido esta segunda-feira “pode ser um pouco mais preocupante” do que aquele sentido em agosto do ano passado, por causa da proximidade do sismo”.

“Temos um sismo que está próximo das zonas que estão populadas. Já tivemos aqui um 4.7, o que nos indica, segundo os cálculos, que nas próximas 24 horas existe uma grande probabilidade de termos no mínimo três sismos de magnitude três. Vão existir muito mais que esses, mas refiro-me apenas aos sismos que existe uma maior probabilidade da população sentir, ou de poder causar aqui alguns problemas”, salienta Vítor Silva.

Já nos próximos sete dias, são esperados cerca de oito a dez sismos, adianta ainda o especialista.

Em relação às réplicas, Vítor Silva sublinha que “as réplicas não têm de acontecer exatamente no epicentro do sismo”, podendo “agora acontecer mais próximas da superfície”.