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EXCLUSIVO SIC
Em entrevista exclusiva à SIC, um dos ciclistas relata o que aconteceu e diz não perceber a falta de auxílio por parte do condutor que os atropelou.
Várias vezes na semana os três amigos encontram-se para o treino de ciclismo e este domingo foi mais um desses dias. Nem é habitual que o trajeto seja na Marginal, mas o bom tempo puxou a isso. O que devia ter sido mais uma agradável volta de bicicleta, acabou por se tornar um pesadelo.
“A única coisa que me recordo foi de ouvir um barulho enorme, sentir o impacto e ver os meus colegas no chão, deitados sem se mexerem”, conta à SIC o ciclista que sofreu apenas ferimentos ligeiros.
Foi tao rápido que nem conseguiram perceber que carro tinha sido. O condutor fugiu sem prestar auxílio.
“Os meus dois amigos estavam inconscientes e não se conseguiam mexer. Aí a minha angústia. O condutor podia estar como estivesse, eu só pedia que ele me auxiliasse um segundo ou dois para que estivesse com um dos meus amigos e eu com o outro”.
Ficaram afastados uns dos outros cerca de 15 metros tal foi a violência do embate. Agora é tempo de recuperar das lesões.
“Houve uma pessoa que não assistiu ao acidente, mas veio ter comigo à ambulância dizer que passou por um Seat Ibiza Vermelho a alta velocidade com o espelho retrovisor partido. Tudo indica que seja esse o carro”, acrescenta.
“Sei que não tenho nada partido, são só dores musculares que vão de passar. Pelo que o médico me disse tenho que andar de moletas 15 dias”, finaliza.
Os ciclistas, que usavam capacete, garantem que estavam a cumprir todas as regras e inclusive têm seguro para a prática de desporto. Esperam agora um ato de boa fé do condutor, ou seja, que este se apresente às autoridades.
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