EUA
Setecentos fuzileiros navais chegaram esta sexta-feira a Los Angeles para ajudar a controlar os protestos que duram há uma semana, contra a política de imigração de Donald Trump.
Os 700 fuzileiros juntam-se ao grupo aos quatro mil elementos da Guarda Nacional que, com veículos blindados, têm bloqueado ruas em várias zonas de Los Angeles. As tropas preparam-se agora para enfrentar as manifestações marcadas para este sábado, contra as deportações em massa ordenadas pela administração norte-americana.
São militares treinados para atuar em zonas de guerra fora do país, agora destacados para ações de controlo de civis em território nacional, uma decisão sem precedentes na história dos Estados Unidos.
Um juiz federal declarou ilegal a mobilização dos fuzileiros, mas o governo avançou com um recurso imediato. Em poucas horas, a presença militar foi garantida.
A Guarda Nacional continua a dispersar os manifestantes do centro de Los Angeles e a proteger o edifício federal onde estão detidos vários imigrantes detidos esta semana.
Já há tanques nas ruas, que servem não só como medida de segurança, mas também como parte dos preparativos para a parada militar de sábado, em Washington D.C., que assinala os 250 anos do Exército norte-americano. A celebração foi ordenada por Donald Trump e marcada para o dia do seu aniversário.
O evento tem um custo estimado entre 20 e 40 milhões de euros e está a ser alvo de críticas. Estão previstos protestos em vários estados contra a celebração militar. A última do género aconteceu em 1991, no fim da Guerra do Golfo.
#EUA #tanques #nas #ruas #fuzileiros #Los #Angeles #nem #tribunal #travou #mobilização #decretada #por #Trump