Europa animada com tréguas na Ucrânia. Inditex afunda 7,5% após abrandamento nas vendas
Após quatro dias de quedas, as principais bolsas europeias estão a negociar maioritariamente em alta, à exceção das praças espanhola e portuguesa, num momento em que os investidores seguem animados com a possibilidade de haver um cessar-fogo na Ucrânia.
Esta terça-feira, Kiev aceitou a proposta dos EUA de trégua por 30 dias com a Rússia. A notícia ofuscou o pacote de contra-tarifas anunciadas esta manhã pela União Europeia, em resposta às tarifas sobre importações de aço e alumínio dos Estados Unidos, que arrancam hoje.
A praça portuguesa, o PSI, está a negociar na linha d’água depois de o Parlamento ter derrubado o Governo minoritário do primeiro-ministro, Luís Montenegro, num voto de confiança que poderá levar a uma terceira eleição em pouco mais de três anos.
A esta hora, o “benchmark” para a negociação europeia, o Stoxx 600, avança 0,88% para 541,62 pontos, à boleia dos setores da banca, construção e seguros. O único setor a mergulhar é o do retalho, com perdas de quase 3%, que o levou a atingir mínimos de agosto, tudo à boleia da Puma e da Inditex
A primeira empresa chegou a afundar 22% e tocar mínimos de oito anos, depois da previsão de vendas do primeiro trimestre ter desiludido os investidores. Já a dona da Zara caiu até 8,9% depois de ter registado um abrandamento das vendas, apesar dos lucros recorde de 2024. Entretanto, cedem apenas 7,5%.
Noutros movimentos de mercado, a Zealand Pharma saltou 34% após a farmacêutica suíça Roche ter adquirido direitos para uma terapia da dinamarquesa num acordo de colaboração no valor de 5,3 mil milhões de dólares. As ações da Roche subiram 4%.
A Porsche cedeu quase 5%, uma vez que a fabricante alemã reduziu o objetivo de rentabilidade depois de os ganhos terem caído à boleia da queda das vendas na China.
Entre as principais praças europeias, o alemão Dax é a praça que mais sobe esta quarta-feira, com avanços de 1,6%. Já o francês CAC-40 soma 1,13%, o italiano FTSEMIB sobe 1,4%, o britânico FTSE 100 e o holandês AEX ganham ambos 0,55%. Do lado das perdas, o espanhol IBEX 35 desvaloriza 0,13%.
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