Europa negoceia no vermelho com tarifas a pressionar (novamente) os índices
Os principais índices europeus negoceiam na última sessão semanal e mensal em terreno negativo, após as últimas declarações do Presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, sobre as tarifas comerciais a aplicar aos seus parceiros comerciais estarem a reduzir o apetite dos investidores por ativos de maior risco. Ainda assim, os dados da inflação francesa, que recuou para o nível mais baixo em quatro anos, reforçam a hipótese de cortes nas taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE) e reduziram as perdas entre as praças europeias.
O índice Stoxx 600 – de referência para a Europa – perde 0,39%, para os 554,95 pontos.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX recua 0,40%, o francês CAC-40 cede 0,38%, o espanhol IBEX 35 desvaloriza 0,09%, o italiano FTSEMIB cai 0,14%, o holandês AEX perde 0,66% e o britânico FTSE 100 regista uma desvalorização de 0,05%.
Entre avanços e recuos face à política de comércio externo da Administração norte-americana, Trump afirmou que as taxas alfandegárias de 25% sobre o Canadá e o México entrarão em vigor a partir de 4 de março, enquanto as importações chinesas serão sujeitas a uma taxa adicional de 10%.
Já sobre o plano de impor tarifas de 25% aos bens da União Europeia, a incerteza ainda domina, não se sabendo se e quando estas tarifas entrarão em vigor e como se materializarão.
Entretanto, a inflação francesa recuou para o seu nível mais baixo em quatro anos, reforçando os argumentos a favor de uma maior flexibilização monetária por parte do BCE.
A taxa de inflação anual em França terá abrandado para 0,8% em fevereiro de 2025, o valor mais baixo desde fevereiro de 2021, em comparação com 1,7% em janeiro, segundo estimativas preliminares. O declínio deu-se, em grande parte, devido a uma queda significativa nos preços da energia, particularmente nos custos da eletricidade.
Entre os setores, a maior perda regista-se nos recursos naturais, que perde cerca de 1,25%, seguindo-se o tecnológico, com uma desvalorização de mais de 1,10%.
Quanto aos movimentos de mercado, o grupo de companhias aéreas IAG, que integra a British Airways e a Iberia, sobe 3,78% depois de ter apresentado resultados que agradaram os investidores.
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