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Ex-governante do PSD admite ter acelerado canábis medicinal em Portugal – Empresas

De acordo com dados do Infarmed, Portugal é o segundo maior exportador de canábis medicinal – mais de 20 toneladas em 20224 -, ficando apenas atrás do Canadá. O número de empresas licenciadas no país para operar neste mercado tem vindo a aumentar,  existindo atualmente 41 dedicadas ao cultivo, 24 para fabrico, 51 para importação e exportação e 15 para o comércio e distribuição desta planta, avança o Público esta segunda-feira. 

Ângelo Correia, ex-governante do PSD, foi quem abriu caminho à Terra Verde, a primeira empresa autorizada a  cultivar a planta, em 2014. O negócio tornou-se milionário e a sociedade, sediada no Montijo, é agora detida pela gigante mundial do setor, a Curaleaf, uma multinacional acusada de ter ligações à Rússia e que foi financiada secretamente por Roman Abramovich.

Em declarações ao Público, Ângelo Correia admitiu ter promovido o negócio junto do então secretário de Estado Adjunto da Saúde, Fernando Leal da Costa, pela ministra da Agricultura, Assunção Cristas, e pelo vice-primeiro-ministro Paulo Portas.”Fui fundamental, porque fui eu quem tratou de todos os contactos, de todas as reuniões, onde também estive presente, e ajudei na elaboração do projecto”, disse, contando que os governantes aceitaram reunir-se com ele, o empresário israelita David Yarkoni e investidores ingleses. 

Constituída a 18 de Maio de 2014, com cinco mil euros de capital social, a sociedade por quotas Terra Verde, Lda., tinha como titulares iniciais David Yarkoni, com 90% do capital, e a sociedade britânica GW Pharmaceuticals PLC, com 10%. Amigo de Yarkoni, Ângelo Correia estabeleceu os contactos com o Governo, então liderado por Pedro Passos Coelho, para acelerar as autorizações para a implantação da empresa, cultivo e exportação de canábis.



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