Quando queria, Hollywood era capaz de um savoir-faire técnico, narrativo, artístico capaz de fazer o espectador ignorar falhas e de o embalar no prazer simples do puro entretenimento. É esse profissionalismo que muitas vezes sentimos faltar hoje em dia, essa capacidade de pensar o que se está a fazer em termos puramente práticos e eficazes, com tantos filmes afogados em pretensões artísticas ou desbaratados em infinitas sequelas. Curiosamente, são vedetas que ainda projectam o carisma dos anos de ouro de Hollywood que procuram hoje aproximar-se dessa ambição (old fashioned, é certo) de entretenimento eficaz, profissional e inteligente: um Tom Cruise, um George Clooney, um Matt Damon, um Brad Pitt.