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ENTREVISTA SIC NOTÍCIAS
O antigo fundador do Bloco de Esquerda (BE) alerta para a influência da situação internacional nas eleições legislativas e para o avanço de uma extrema-direita “agressiva e trauliteira” no país. Fernando Rosas critica ainda a decisão de Luís Montenegro de delegar os debates com o BE, Livre e PAN a Nuno Melo, considerando-a uma fuga aos debates que considera sensíveis.
O Bloco de Esquerda (BE) aprovou as listas às eleições legislativas de maio. Os fundadores Francisco louçã, Fernando Rosas e Luís Fazenda estão de regresso e serão candidatos a deputados.
Em entrevista à SIC Notícias, Fernando Rosas, candidato pelo distrito de Leiria, considera que a esquerda em Portugal ainda não se consciencializou do “carácter totalmente novo” das eleições antecipadas de 18 de maio.
“Pela primeira vez em mundo anos a situação política internacional tem uma influência direta, enorme e incontornável sobre a decisão das próprias eleições que vão ter lugar”, frisa.
O antigo fundador do BE alerta para o impacto da situação internacional no progresso de uma extrema-direita “agressiva e trauliteira” no país.
Luís Montenegro empurra debates com BE, Livre e PAN para Nuno Melo
Luís Montenegro declarou que, nos debates televisivos com os líderes do BE, Livre e PAN, não seria ele próprio a debater. Em vez disso, seria Nuno Melo, presidente do CDS-PP, o representante da coligação dos dois partidos, a estar presente nesses debates.
Fernando Rosas acusa o primeiro-ministro de não querer debater e diz que a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, não deve ir ao debate com Nuno Melo.
“É impensável que a Mariana Mortágua possa aceitar um debate com Nuno Melo que nem sequer é eleito diretamente pelas pessoas. É uma tentativa de Luís Montenegro fugir aos debates que considera sensíveis”, reforça o antigo fundador do Bloco de Esquerda.
Acrescenta que o partido não está em risco de desaparecer nas próximas eleições.
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