“Sentimos que o festival tem vindo a crescer desde a pandemia e alterámos o figurino”, afirmou à agência Lusa o diretor do certame, João Garcia Miguel.
“Fizemos regressar o festival ao centro histórico, entre os largos de Santo António e de São Pedro e as praças Machado Santos e do Município, para os eventos estarem todos mais próximos, porque o recinto da última edição era muito grande e os visitantes que iam ao Mercado Oitocentista depois não iam ver um espetáculo no Jardim da Graça”, explicou.
As alterações a implementar este ano passam também pela aposta em quatro grandes espetáculos internacionais.
“Todos os dias temos um espetáculo de dimensão e impacto visual maior que marca cada dia”, adiantou.
No primeiro dia, a companhia italiana Eventi Verticali apresenta “Cubo,” espetáculo de dança vertical e acrobacia aérea dentro de um palco tridimensional suspenso.
Com o teatro de rua itinerante “Nit Mágica”, a companhia espanhola Xarxa Teatre transporta o espetador para as festas populares valencianas, em que os fogos-de-artifício tradicionais, a música e os touros de fogo são os protagonistas, convidando o público a dançar sob as faíscas.
No dia seguinte, a mesma companhia apresenta o teatro de rua “Ara Pacis”, baseado nos altares de guerra, construídos pelos romanos para que os deuses não os abandonassem e eles pudessem desfrutar de longos períodos sem violência.
O último dia está reservado para “Aria”, um espetáculo de dança acrobática, música e projeção de vídeo ao vivo.
Com um orçamento semelhante ao da última edição, em 2023, de 375 mil euros, o festival procura valorizar o património, transportando a cidade até ao tempo das invasões francesas, no século XIX, dinamizar a economia através da atração de turistas, estimular a criação e a cooperação artísticas e valorizar o espaço público desta cidade do distrito de Lisboa.
Tendo como pano de fundo as invasões napoleónicas, o festival desafia a novas leituras sobre o conceito de invasões, convertendo-as em motor para a criação artística e para a celebração da diversidade cultural.
O programa de animação conta com performances, exposições, instalações, oficinas, concertos, workshops, música, teatro, dança, jogos e brincadeiras artesanais, instalações artísticas, sessão de contos e animação de rua que reinventam o espaço público, tornando-o num espaço de experimentação artística.
O festival integra ainda o Mercado Oitocentista, uma recriação de ambientes históricos que transporta os visitantes para os quotidianos do século XIX.
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