Alemanha, Espanha e França garantiram, neste domingo, o apuramento para as meias-finais da Liga das Nações, ficando-se pelos quartos-de-final as selecções de Itália, Países Baixos e Croácia (finalista em 2022-23). O factor casa prevaleceu, apesar das dificuldades sentidas pelos favoritos nesta segunda mão, decidida na “lotaria” dos penáltis para os dois últimos campeões da prova.
A Espanha superou (5-4 no desempate por grandes penalidades) os neerlandeses, após um 3-3 no tempo extra, enquanto a França bateu os croatas (5-4), depois do 2-0 nos 90 minutos, que se manteve nos 120’.
A Alemanha foi a única selecção a evitar um prolongamento, embora tenha arriscado demasiado ao empatar (3-3) com a Itália depois de ter chegado ao intervalo a vencer por 3-0. Os alemães, adversários de Portugal na meia-final, recebiam em Dortmund uma Itália ferida pela derrota (1-2) averbada em Milão, na primeira mão. Situação que os transalpinos viram agravar-se quando Kimmich converteu a grande penalidade cometida por Alessandro Buongiorno sobre Tim Kleindienst emcima dos 30 minutos.
A Alemanha dava, pouco depois, mais um passo rumo à final four, aproveitando uma desconcentração inadmissível dos italianos, que ficaram a discutir com o árbitro enquanto Kimmich marcava rapidamente um canto para Musiala facturar na baliza abandonada por Donnarumma (36’). O que parecia ser o golpe final surgia ainda antes do intervalo, com Tim Kleindienst (45’) a bater o guarda-redes do PSG, após nova precipitação da “squadra azzurra” na transição defensiva.
Com 3-0 ao intervalo e 5-1 na eliminatória, a Alemanha tinha os dois pés na meia-final. Mas a Itália não se dava por vencida e reduziu por Moise Kean (49’) num erro dos germânicos. O avançado bisou (69’) e Raspadori (90+5’) igualou de penálti. A Itália precisava de mais tempo para tentar reverter a vantagem mínima (5-4) dos alemães na eliminatória, acabando por sair de cabeça erguida da Liga das Nações.
Oyarzabal em alta
Obrigada a aplicar-se e a recorrer a um prolongamento para desempatar o 4-4 das duas mãos (2-2 na primeira e igual desfecho em Valência), a Espanha, vencedora da última edição da Liga das Nações, precisou de toda a inspiração de Mikel Oyarzabal, atacante da Real Sociedad, que bisou (8 g.p. e 67’), e de um golo de Lamine Yamal (103’) para impedir a eliminação no duelo com os Países Baixos.
Oyarzabal deu vantagem aos ibéricos na sequência de um penálti de Van Hecke, mas a selecção de Ronald Koeman igualgou também de penálti, convertido por Depay. Os neerlandeses empataram por Maatsen (79’), forçando o tempo extra, onde os espanhóis voltaram a ganhar uma vantagem que perderam na sequência de um penálti de Xavi Simons (3-3).
A decisão foi para prolongamento e para os penáltis, com Noa Lang e Mallen a falharem pelos Países Baixos e Yamal por Espanha, que fez a festa (5-4).
Quanto à França reverteu o 0-2 da primeira mão com golos de Olise (52’) e Dembélé (80’), tendo Maignan salvado a noite com dois penáltis defendidos, numa sequência em que Koundé e Theo Hernández prolongaram o sofrimento dos anfitriões.
Escócia despromovida
Depois de ter vencido (0-1) o jogo da primeira mão, na Grécia, a Escócia foi surpreendida pelos helénicos em Glasgow — onde Portugal empatou em Outubro. A Grécia infligiu dura derrota (0-3) aos locais, relegando-os para a Liga B.
Os escoceses tiveram a companhia da Hungria, igualmente relegada, após nova derrota (0-3) frente à Turquia, em Budapeste, depois de ter perdido (3-1) na primeira mão do play-off, em Istambul. Diferente (para melhor) sorte teve a Sérvia, terceira classificada do Grupo 4 (Espanha e Dinamarca).
Depois do empate (1-1) conseguido na Áustria, a selecção dos balcãs impôs-se em Belgrado por 2-0, mantendo o estatuto entre a elite da competição. Também a Bélgica se manteve na Liga A ao bater a Ucrânia por 3-0, com um bis decisivo de Lukaku (75 e 86’), depois de De Cuyper (70’) ter dado o mote.
Os belgas tinham de recuperar do 3-1 da primeira mão, o que conseguiram ao cair do pano, evitando uma despromoção que esteve à vista.
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