A utilização das várias redes sociais por menores de idade tem sido verdadeiramente contestada pelos governos, que têm procurado estratégias para resolver o problema. Entretanto, com vários países a ponderá-lo, o Governo de França informou que quer pressionar a União Europeia (UE) para proibir os menores de 15 anos de usar as plataformas.
Ainda que a idade em si varie, uma coisa é consensual entre vários governos: os mais novos não podem ter acesso às redes sociais de forma desregulada.
Com países e estados a proibir ou ponderar limitar a utilização de redes sociais por menores de idades, França disse que deveria ser tomada uma atitude.
Numa entrevista, citada pela Reuters, o Presidente de França Emmanuel Macron disse que vai pressionar a UE para proibir as redes sociais para menores de 15 anos. A declaração surge, após um esfaqueamento fatal numa escola no leste do país.
Na terça-feira, a polícia interrogou um estudante de 14 anos sobre o esfaqueamento de um auxiliar escolar de 31 anos durante uma revista a mochilas em busca de armas.
Segundo o primeiro-ministro francês, François Bayrou, o incidente não foi um caso isolado, com as redes sociais a representarem um dos fatores responsáveis pela violência entre os jovens, na perspetiva de Macron.
C’est une recommandation des experts de la commission écrans : je porte l’interdiction des réseaux sociaux avant 15 ans. Les plateformes ont la possibilité de vérifier l’âge. Faisons-le.
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) June 10, 2025
Na entrevista à emissora pública France 2, Macron alertou que "não podemos esperar mais".
Apesar da pressão que o Presidente de França quer exercer, a Comissão Europeia afirmou que cabe a cada país bloquear o acesso dos menores às redes sociais.
Sejamos claros... [uma] proibição generalizada das redes sociais não é o que a Comissão Europeia está a fazer; não é para aí que estamos a caminhar [...] porque essa é uma prerrogativa dos nossos Estados-Membros.
Disse o porta-voz da Comissão, Thomas Regnier, aos jornalistas.
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