Oitenta e quatro delegados da Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol decidem hoje quem sucede a Fernando Gomes, que esteve mais de 13 anos na liderança – Pedro Proença ou Nuno Lobo?
Pedro Proença (lista 1) ou Nuno Lobo (lista 2) — um deles será o sucessor de Fernando Gomes na presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), ao cabo de mais de 13 anos repartidos por três mandatos.
As eleições da FPF decorrem esta sexta-feira na Cidade do Futebol, entre as 13h00 e as 19h00.
No auditório 1 da casa das seleções estarão dispostas seis urnas de voto, visto que existe uma eleição independente para cada órgão: Direção, Mesa da Assembleia Geral, Conselho Fiscal, Conselho de Arbitragem, Conselho de Disciplina e Conselho de Justiça.
Qualquer candidatura pressupunha a apresentação de listas aos seis órgãos, que têm eleição autónoma. Ou seja: a lista 1 e a lista 2 podem sair vencedoras ou derrotadas em cada um dos seis sufrágios.
A chave destas eleições está na mão de 84 delegados da Assembleia Geral da FPF, que hoje se transforma em Assembleia Geral eleitoral.
Saiba quem são e de onde vêm os 84 delegados que vão escolher o próximo presidente da Federação Portuguesa de Futebol esta sexta-feira. Nuno Lobo e Pedro Proença são os candidatos à presidência
Nuno Lobo, presidente da Associação de Futebol de Lisboa nos últimos 12 anos (entretanto sucedido por Vítor Filipe, eleito anteontem), foi o primeiro a manifestar publicamente a intenção de entrar na corrida à sucessão de Fernando Gomes, o presidente mais bem sucedido da história da FPF no que respeita a títulos.
Pedro Proença, presidente da Liga Portugal, assumiu mais tarde a pretensão de trocar a Arena Liga Portugal pela Cidade do Futebol, mas há muito que se sabia que estava a preparar esta candidatura nos bastidores. O ex-árbitro surge, aos olhos da opinião pública e do mundo específico do futebol, como amplamente favorito, mas o voto é secreto e há 84 pessoas que vão decidir o futuro próximo da regulação do futebol português.
O período de campanha eleitoral caracterizou-se pela ausência de debate entre os dois candidatos e pelo silêncio de Pedro Proença no que respeita a entrevistas aos órgãos de Comunicação Social. Na realidade, não são os cidadãos a votar nestas eleições, pelo que tudo se decidirá (decidiu?) mais na influência sobre os votantes do que sobre o público em geral.
Ambos os candidatos apresentaram as suas ideias, mas não as confrontaram entre si, algo que no fundo acaba por deixar os adeptos de fora. E é de fora que aguardarão pelo final do dia, para saber quem será o novo presidente da FPF.
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